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Renault e Itaipu treinarão mão de obra para elétricos
Tecnologia

Renault e Itaipu treinarão mão de obra para elétricos

Lançamento de elétricos, como o Renault Zoe, criará uma demanda de mão de obra especializada em carros elétricos

Hairton Ponciano Voz

08 de nov, 2018 · 4 minutos de leitura.

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elétrico
Renault Zoe
Crédito:Crédito: José Leme/Estadão

A Renault firmou um acordo de cooperação com a Itaipu Binacional. Ele prevê o treinamento de mão de obra apta a fazer manutenção em veículos elétricos.

A marca francesa está lançando no Brasil o Zoe, veículo 100% elétrico. Até agora, apenas a BMW vendia no País um modelo do gênero, o i3. Mas no salão, além de Renault, Chevrolet (Bolt) e Nissan (Leaf) anunciaram que vão entrar no mercado. O que irá demandar mão de obra especializada.

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A escolha da parceria foi feita porque a Itaipu já tem uma longa história com carros elétricos. A usina, localizada em Foz do Iguaçu, no Paraná, tem atualmente 107 veículos em sua frota. A maioria representada pelo Zoe.

Celso Novais, responsável pela área de mobilidade sustentável da empresa de energia, diz que a manutenção de um carro elétrico é muito simples.

Isso deve-se ao fato de haver muito menos peças nos elétricos, comparados aos automóveis convencionais: “O motor elétrico tem seis peças, contra 200 de um a combustão”, exemplifica.


Elétrico tem baixo custo por km rodado

De acordo com dados da Renault, o custo por quilômetro rodado de um carro elétrico é em média de 20% em relação a um convencional.

A marca informa que um elétrico gasta cerca de dez centavos por km, contra 40 centavos em um similar a gasolina.

O diretor global de desenvolvimento de veículos elétricos da Renault, Eric Feunteun, acrescenta que, além da economia de dinheiro e do fato de não poluir, um carro elétrico tem ainda como atrativo o prazer de dirigir, representado pela aceleração instantânea, graças ao torque elevado.


Feunteun acrescentou ainda as baterias estão evoluindo muito rapidamente, com reflexos no autódromo autonomia. O Zoe pode rodar 300 km entre recargas, o dobro do modelo de geração anterior.

Feunteun acredita também que no futuro o elétrico pode ser feito em outros lugares do mundo, incluindo o Brasil: “Se queremos um ar mais limpo, o carro elétrico não pode ser um segmento de nicho”.

Atualmente, as vendas de elétricos representam pouco mais de 1% mesmo na França. Mas o executivo da Renault afirma que em termos globais as vendas do segmento têm crescido 50%. E na China, o índice chega a 80%.


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