A Renault continua acelerando os testes com o Kwid elétrico. Denominado K-ZE, o compacto elétrico foi flagrado em testes na China, onde será fabricado.
O modelo fez sua primeira aparição pública no dia 1º de outubro, na França, na véspera da abertura à imprensa do Salão de Paris. Na época, foi apresentado como conceito pelo presidente da Renault (e CEO da aliança Renault, Nissan e Mitsubishi), o brasileiro Carlos Ghosn. O executivo atualmente está afastado de suas funções.
INSCREVA-SE NO CANAL DO JORNAL DO CARRO NO YOUTUBE
+ Quem será o substituto de Ghosn na Renault?
+ Kwid tem o seguro mais barato entre os mais vendidos
+ Zoe já está à venda do Brasil
Para diferenciar o modelo elétrico do Kwid convencional, a versão de produção do K-ZE deverá ser bem parecida com o conceito. Isso indica que o compacto movido a eletricidade deverá ter frente com linhas mais modernas. A dianteira tem faróis mais estreitos e compridos e grade frontal fechada, como ocorre na maioria dos modelos elétricos. Da mesma forma, as lanternas têm desenho próprio.
Autonomia de 250 km
De acordo com a Renault, o K-ZE tem autonomia de 250 km. A montadora ainda não forneceu especificações detalhadas do modelo, que será produzido em uma joint venture entre a Renault e a chinesa Dongfeng. A empresa criada especialmente para essa finalidade foi batizada de eGT New Energy Automotive.
A produção está prevista para começar no ano que vem. Depois da China, a expectativa é a de que o modelo seja lançado em outros países emergentes, como Brasil e Índia.
O Kwid elétrico não está previsto para países desenvolvidos. Ele deverá se enquadrar numa faixa de mercado abaixo do Renault Zoe, o elétrico mais vendido da Europa. Durante o Salão de São Paulo, no mês passado, a Renault lançou o Zoe no Brasil, por R$ 149 mil.