O lançamento de maior peso da Renault nos últimos anos é o carro mais leve do País. Um dos pontos altos do Kwid é o baixíssimo peso.
A montadora informa que o hatch de 3,68 metros pesa 758 kg na versão básica, Life; 779 kg na
intermediária, Zen; e 786 kg no modelo mais equipado, a Intense.
Baixo peso tem influência direta no desempenho e no consumo. Além disso, quanto menos energia o automóvel gasta para movimentar a si próprio, mais peso útil (pessoas e bagagem) ele pode levar. No caso do Kwid, a Renault informa que ele está apto a transportar até 375 kg.
Para se ter um ideia de o que representa o peso do Kwid, o Fiat Mobi, que é 11 cm mais curto (3,57 m), pesa 907 kg, ou 149 kg a mais. E isso já na versão básica, Easy. O Chery QQ tem 940 kg.
Segundo a Renault, com etanol o Kwid faz média de 10,3 km/l na cidade e 10,8 km/l na estrada. Se o consumo urbano pode ser considerado bom, na estrada ele é alto, especialmente para um automóvel 1.0 tão leve. Ainda não testamos o carro, mas essa média elevada em rodovia pode ser um indicador de que o diferencial curto deixa a rotação do motor muito alta em quinta marcha. A conferir.
O modelo está sendo lançado oficialmente hoje à imprensa, em São Paulo. Como já publicamos, o Kwid chega custando de R$ 29.990 (Zen) a R$ 39.990 (Intense, com central multimídia). A intermediária é a Zen, que custa R$ 35.390. No entanto, qualquer cor além do branco sólido acrescenta R$ 1.400 em todas as versões.
O motor é o 1.0 de três cilindros e 12 válvulas que estreou no Sandero e Logan, no fim do ano passado, porém com 12 cavalos a menos. Contra os 82 cv dos irmãos maiores, no Kwid ele rende 70 cv com etanol e 66 cv com gasolina.
Com isso, ele passa a ser o menos potente entre os 1.0. A compensação é que o baixo peso é seu aliado, já que a relação peso-potência é de 10,8 kg/cv (o número refere-se ao peso que cada cavalo do motor tem de “puxar”). O torque é de 9,8 mkgf com etanol e de 9,4 mkgf com gasolina. A diferença é que no novo hatch os comandos de válvulas não são variáveis.
Segurança. Em termos de segurança, a maior diferença em relação à concorrência é que todas as versões trazem de série quatro air bags (dois frontais e dois laterais), além de sistema Isofix para fixação de cadeirinha infantil, em duas posições do banco traseiro.
O porta-malas, com capacidade para 290 litros, é equivalente ao do Volkswagen Up! e Gol (285 l). O tanque de combustível, no entanto, é minúsculo: apenas 38 litros. Como comparação, o do Nissan March (que era o menor da categoria até agora) tem 41 litros.
A versão básica, Life, vem praticamente “pelada”. A direção é mecânica, não há ar-condicionado e ar rodas são de ferro.
A Zen traz direção elétrica, ar-condicionado, rádio com Bluetooth e comandos elétricos para travas e vidros (dianteiros). A topo de linha, Intense, acrescenta retrovisores elétricos, faróis de neblina, abertura elétrica do porta-malas e central multimídia, com GPS e câmera de ré. As rodas, apesar de parecerem ser de liga-leve, ainda também usam calotas plásticas.
A Renault classifica o Kwid como um utilitário-esportivo, graças a atributos como altura livre do solo (18 cm) e ângulos de entrada (24 graus) e saída (40 graus) elevados. O modelo está sendo produzido na fábrica de São José dos Pinhais, no Paraná.
Renault Kwid
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