Quando a Renault anunciou o lançamento do Kwid, o mercado reagiu com entusiasmo à política de preços agressiva da empresa. Afinal, a marca parecia ter conseguido fazer o que a Fiat fracassou com o Mobi: lançar um subcompacto que fosse interessante e tivesse um preço igualmente atraente.
O carrinho com autoestima de SUV chegou ao mercado com preços partindo de R$ 29.990. Na prática, a versão de entrada, extremamente depenada, teve baixíssima procura – a mais vendida desde o início foi a intermediária, por R$ 35 mil, que agrega itens de sobrevivência como ar-condicionado, limpador do vidro traseiro e um aparelho de som simples. Mas ela cumpriu a função de chamariz para as lojas, com aquilo que se chama nos Estados Unidos de “sexy price”.
Se havia dúvidas se a Renault conseguiria manter os preços do Kwid ao longo do tempo, elas já se dissiparam. A marca reajustou a tabela do carrinho pela segunda vez. Apenas o catálogo de entrada Life continua com o preço mágico de R$ 29.990. A versão intermediária Zen agora custa R$ 36.490 (aumento de R$ 500) e a de topo, Intense, passou a R$ 40.990 (R$ 1.000 a mais do que antes).
Continua depois do anúncioPara Logan e Sandero, Renault dá aumento menor
A família Logan e Sandero também teve elevações de preço, mas foram menores, de R$ 150.
O sedã custa de R$ 45.850 (versão Authentique 1.0) a R$ 64.950 (Dynamique 1.6 com o raro câmbio automatizado Easy-R), enquanto o hatch tem novos preços entre R$ 44.050 (Authentique 1.0) e R$ 67.150 (versão RS Racing Spirit 2.0).