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Renault pode fechar as portas se não receber ajuda do governo francês
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Renault pode fechar as portas se não receber ajuda do governo francês

Governo irá emprestar R$ 30 bilhões à Renault para auxiliar reestruturação após a pandemia e manter empregos na França

Redação

22 de mai, 2020 · 3 minutos de leitura.

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Renault Espace pode sair de linha
Crédito:Renault/Divulgação
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A crise causada pela pandemia do novo coronavírus vem afetando diversas montadoras ao redor do mundo. Entre elas, a Renault enfrenta sérios problemas na França e poderia quebrar e encerrar suas atividades se não tiver ajuda para se reestruturar após a crise. Até uma reestatização da empresa chegou a ser cogitada.

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A afirmativa é do próprio Ministro de Finanças da França, Bruno Le Maire, em entrevista à rádio Europe 1. O ministro afirmou que a Renault deve evitar o fechamento de fábricas e salvar o maior número de empregos na França. “Sim, a Renault poderia desaparecer”, declarou Le Maire.

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A Renault deve apresentar um plano de corte de custos para economizar até 2 bilhões de euros (R$ 12 bilhões) nos próximos dois anos. A crise fez a marca vender 36% a menos apenas entre janeiro e março na Europa. Os lucros caíram 19%.

Renault tem plano de contenção

Entre as medidas para conter gastos, a Renault considera fechar fábricas de componentes, bem como encerrar a produção de modelos de menor volume. Carros como a minivan Espace e o sedã médio-grande Talisman podem sair de linha, ao menos temporariamente. O esportivo Alpine também pode ser descontinuado.

A Renault deve receber um empréstimo de 5 bilhões de euros (R$ 30 bilhões) da União Europeia. O valor já foi aprovado, mas o governo francês ainda irá sancionar o empréstimo.


O governo, no entanto, pedirá algumas garantias para conceder as ajudas financeiras. O ministro disse ainda que poderá exigir que as montadoras invistam em carros elétricos, melhores condições de trabalho para empregados terceirizados e que montem seus centros tecnológicos na França.

Procurada, a Renault brasileira não quis comentar as declarações do ministro francês.

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