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Sandero fica mais confortável na linha 2020
Avaliação

Sandero fica mais confortável na linha 2020

Renault Sandero 2020 traz melhorias no acabamento e opção de câmbio CVT

Igor Macário, de Campinas (SP)

25 de jul, 2019 · 5 minutos de leitura.

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sandero
SANDERO CVT 2020
Crédito:RENAULT/DIVULGAÇÃO

O Renault Sandero chega à linha 2020 com boas atualizações. O hatch ficou notavelmente mais confortável, bem acabado e gostoso de dirigir. Os preços partem de R$ 46.990, para a versão Life, com motor 1.0 de três cilindros e até 82 cv. A de topo, RS, com o 2.0 de quatro cilindros e 150 cv, a tabela é de R$ 69.690.

No visual, são novos o para-choque, que ficou mais “parrudo”, e os LEDs de uso diurno de série. Atrás, as lanternas, que também ganharam luzes de LEDs, cresceram e invadem a tampa do porta-malas. Aliás, em vez de maçaneta o compartimento para carga traz dispositivo de abertura localizado no símbolo da Renault.

Na cabine, o Renault feito em São José dos Pinhais (PR) manteve os materiais simples nos revestimentos de portas e painel. Já os novos bancos melhoraram sensivelmente a sensação de conforto a bordo.

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A posição de dirigir ainda não é das melhores. Colabora com isso a falta de ajuste de profundidade para o volante. Ainda assim, houve grande evolução em relação ao Sandero 2019.

Outra novidade do Sandero 2020 é a opção de câmbio CVT. A transmissão, de relações continuamente variáveis, é oferecida para as versões com motor 1.6 de 118 cv Zen e Intense, como a avaliada. De funcionamento suave, o sistema oferece respostas rápidas aos comandos do acelerador.

O senão é que como o motor de quatro cilindros trabalha melhor em rotações altas. Isso faz com que a caixa eleve demais o giro mesmo em situações cotidianas, como no trânsito urbano. O 1.6 entrega 16 mkgf de torque máximo a partir das 4 mil rpm. Isso demanda trabalho constante do câmbio e do motorista para extrair agilidade do conjunto.


Na estrada, por outro lado, o CVT mantém o motor 1.6 do Sandero girando baixo em velocidade de cruzeiro. A 110 km/h, o conta-giros marca pouco mais de 2.000 rpm. Esse comportamento contribui para diminuir o consumo de combustível e o ruído a bordo. E deixa o hatch automático mais agradável de guiar se comparado a modelos com transmissão manual.

Além disso, ao optar pelo modo manual de trocas, o sistema atua efetivamente para controlar as oscilações nas rotações do motor. Na estrada, é possível obter boa entrega de força e retomar velocidade sem para isso o 1.6 “grite” muito.

Entre os destaques está a também nova central multimídia, batizada pela Renault de Media Nav Evolution. O sistema é substancialmente melhor que anterior. A tela agora é capacitiva, com respostas muito mais rápidas e precisas ao toque.


O visual não mudou e o dispositivo manteve boas características, como a simplicidade e a operação bastante intuitiva. O Media Nav Evolution permite conectividade com os sistemas operacionais Android Auto e CarPlay para espelhamento do conteúdo de telefones celulares.

A suspensão, elevada em 40 milímetros nas versões com câmbio CVT, é outra novidade. O Sandero ficou mais confortável ao rodar sobre piso ruim. Mas a carroceria ainda balança muito em curvas fechadas fechadas feitas em velocidades altas.


Na prática, quem quiser uma condução mais esportiva terá de optar pela versão RS. Mas, se o dono de um Sandero “normal” abusar, agora o Renault traz controle eletrônico de estabilidade entre os equipamentos de série.

O JORNALISTA VIAJOU A CONVITE DA RENAULT

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