Quando nasceu no Brasil, em 2015, o Jeep Renegade tinha apenas três concorrentes diretos. De lá para cá, mais de uma dezena de novos players chegaram às concessionárias e, por isso, o SUV passou a ter mais trabalho para se manter na liderança. Hoje, quem está no topo do pódio do segmento é o Volkswagen T-Cross, mas o exemplar da marca norte-americana está longe de fazer feio (é o sexto mais vendido da categoria no semestre, com 23.492 unidades). E, por esse motivo, a linha 2025 não traz alterações no carro em si. A Jeep só mexeu na oferta de versões, nas listas de equipamentos e, principalmente, nos preços.
A princípio, vale ressaltar que a versão de entrada conta com desconto para pessoas com deficiência (PCD) e, nesta modalidade, sai por menos de R$ 100 mil. No caso, R$ 99.719. Trata-se, portanto, de um desconto aplicado sobre a opção de entrada, chamada de 1.3 Turbo que, afinal, não tem sobrenome específico. Aliás, a configuração ficou mais barata. Até então, custava R$ 118.290 e, agora, chega por 115.990.
Todavia, o principal desconto na tabela vem da versão Trailhawk, que baixou R$ 14 mil. Para isso, a opção perdeu alguns equipamentos, entre eles, comutação automática do farol alto e os sensores de chuva e crepuscular. Nela, porém, há controles de estabilidade e de tração, seis airbags e iluminação full LEDs. Central multimidia de 8,4″, quadro de instrumentos digital de 7″, ar-condicionado digital de duas zonas, teto solar panorâmico, rodas de 17″ e revestimento de couro para os bancos também estão no pacote.
Seis diferentes configurações
Com garantia de fábrica de 5 anos para todas as versões, o Renegade 2025 oferece quatro novas configurações de acabamento. Portanto, saem de cena a S e a Sport e, no lugar, vêm Altitude, Night Eagle, Sahara, totalizando seis configurações, contando com as preexistentes 1.3 Turbo, Longitude (o carro chefe da gama, responsável por 45% do mix) e Trailhawk.
Além disso, a marca trouxe de volta a série especial Willys. Trata-se, a princípio, de uma edição limitada a 500 unidades anuais. Nela, destaque para os adesivos baseados nas inscrições das carrocerias dos primeiros Jeep produzidos no mundo (da década de 1940) e a cor Verde Recon. Na lista, tem teto solar, nome na soleira e, por fim, rodas de 17″ cobertas por pneus ATR+.
Veja (abaixo), os preços de cada uma das versões do Renegade 2025:
1.3 Turbo: R$ 115.990
Altitude: R$ 147.990
Longitude: R$ 165.990
Night Eagle: R$ 170.990
Sahara: R$ 173.990
Trailhawk: R$ 173.990
Willys: R$ 179.99
Estética e mecânica iguais
Visual e mecânica não mudaram no Renegade 2025. Apenas algumas opções de rodas são novas no modelo. E tem novas cores, como a Slash Gold, exclusiva na versão Sahara. Trata-se da mesma tonalidade dourada que tinge a carroceria do irmão maior Commander.
Como justificativa para a falta de novidades no visual (o que não é ruim), a marca alega que o design do Renegade remete ao legado da Jeep – com linhas únicas e toque retrô. “O design (do Renegade) é campeão, diferenciado e, por isso, não há motivos para mudanças”, afirma Hugo Domingues, Vice-presidente da marca Jeep para a América do Sul. É tanto que, de acordo com a Jeep, o Renegade, fabricado na planta da Stellantis em Goiana (PE), já acumula mais de meio milhão de unidades vendidas.
Na mecânica, o SUV mantém o motor 1.3 turboflex em todas as versões de acabamento. Em números, gera potência de 185 cv e 27,5 mkgf de torque. Quem ajuda no trabalho é o câmbio automático de seis marchas. Em síntese, é o único da categoria a oferecer suspensão independente nas quatro rodas e opção de tração 4×4 (nestas versões, traz câmbio automático de nove marchas).
E para quem sente falta do motor diesel, não tem volta. “O consumidor já entendeu que existem opções melhores, mais relevantes e econômicas”, destaca Domingues, referindo-se ao motor turboflex. Por fim, até agora, nada de eletrificação. A fabricante prometeu novidades para “breve”, mas não especificou datas tampouco o modelo que trará a nova motorização.
Siga o Jornal do Carro no Instagram!