Karina Craveiro
A terceira geração do Outlander acaba de estrear no Brasil com visual totalmente renovado. Do Mitsubishi “antigo” o crossover manteve o conjunto mecânico. A versão de entrada, tabelada a R$ 102.990, tem motor 2.0 de 160 cv, câmbio automático CVT e tração 4×2. A de topo traz o 3.0 V6 de 240 cv, caixa automática de seis marchas e tração 4×4 por R$ 130.990.
Na parte externa, sai de cena a grade em formato de trapézio e entra outra com filetes cromados, integrada aos novos faróis, agora de xenônio. A traseira ficou mais harmoniosa graças às lanternas, que invadem as laterais, e à tampa do porta-malas, que também foi redesenhada.
O mesmo cuidado externo é repetido no habitáculo. A cabine está mais refinada – tem partes cromadas e painel emborrachado -, bancos de couro com aquecimento (o do motorista têm ajustes elétricos), e teto solar desde a versão de entrada.
O conforto é a palavra chave do modelo importado do Japão. Passageiros viajam com folga para pernas na segunda fileira de bancos. Há uma ressalva apenas para a terceira fila, disponível na configuração de topo, GT: os dois lugares extras acomodam melhor crianças.
Avaliamos essa versão equipada com o pacote Full Technology, que sai por R$ 139.900 e se destaca pelos recursos tecnológicos. A partida, por exemplo, é feita por meio de botão.
A mais que na opção de entrada há ar-condicionado de duas zonas, câmera traseira e assistente de partida em rampas, entre outros itens.
Os destaques são os sistemas de segurança. Um deles reduz automaticamente a velocidade do Outlander e o mantém distante do veículo à frente.
Outro dispositivo “localiza” possíveis obstáculos (apenas os metálicos) e freia o carro independentemente da ação do motorista – seu funcionamento é com o crossover a até 30 km/h.
Em movimento o Outlander GT não impressiona pelas acelerações. Mas vai bem nas retomadas de velocidade. Uma das explicações é que o torque máximo, de 31 mkgf, fica disponível a partir das 3.750 rpm.
Colabora o câmbio preciso e capaz de “identificar” os desejos do motorista. As suspensões, herdadas da segunda geração do modelo, dão conta do recado ao proporcionar uma condução suave mesmo em terrenos acidentados.
Apesar de grandalhão, o Mitsubishi se mantém equilibrado inclusive ao contornar curvas fechadas.
(Confira a fan page do Jornal do Carro no Facebook: https://www.facebook.com/JornaldoCarro)