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Rodízio continua suspenso em São Paulo nesta terça-feira
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Rodízio continua suspenso em São Paulo nesta terça-feira

Restrição à circulação foi suspensa na segunda-feira (10) e continuará liberada. Rodízio serviria para carros com placas finais 3 e 4

Redação

10 de fev, 2020 · 3 minutos de leitura.

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Chuvas causaram pontos de alagamento e interditaram trechos das marginais dos rios Tietê e Pinheiros
Crédito:Felipe Rau/Estadão
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A Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo (CET) resolveu manter o rodízio municipal suspenso também nesta terça-feira (11). A restrição à circulação de veículos em horários de pico continuará suspensa por causa das fortes chuvas que atingem a capital desde a madrugada de segunda-feira (10).

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A determinação foi do prefeito Bruno Covas. Na terça-feira, ficaria restrita a circulação no centro expandido de carros com placas finais 3 e 4. O rodízio valeria entre 07h e 10 da manhã e de 17h a 20h.

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Chuvas causam alagamento e estragos

A cidade de São Paulo sofreu hoje com muita chuva que culminou em 208 milímetros nos dez primeiros dias. É a maior quantidade de chuva no mês de fevereiro desde 1983. O que choveu até agora é 96% da previsão do que choveria em todo o mês de fevereiro. Os dados são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

“Mudança climática não é discurso de ambientalista. Está chovendo nessa década o que não choveu no século passado”, afirma Marcos Penido, secretário de Infraestrutura e Meio Ambiente, ao Estado.

Prejuízos milionários

A forte chuva que atingiu a capital alagou ruas, avenidas e inundou garagens subterrâneas. Num edifício na Vila Leopoldina, até mesmo um Lamborghini Huracán avaliado em R$ 1,5 milhão ficou “ilhado” no estacionamento.


Também na zona oeste da capital, uma concessionária da Mitsubishi foi totalmente inundada pela enchente. Além do estoque de carros novos que seriam entregues a compradores, uma coleção particular de veículos clássicos pertencentes ao dono da loja também estaria nos andares inferiores, totalmente inudados.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.