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Saiba seis motivos para agradecer ao Mille
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Saiba seis motivos para agradecer ao Mille

Modelo da Fiat sai de linha este ano, mas deixa legado em inovações

21 de dez, 2013 · 6 minutos de leitura.

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 Saiba seis motivos para agradecer ao Mille

Apesar de estar saindo tarde de cena, o Fiat Mille, antigo Uno, trouxe inovações tecnológicas ao mercado nacional que continuam em alta até os dias de hoje. Nascido das mãos do designer Giorgetto Giugiaro, contratado para criar o sucessor do Fiat 127, o compacto italiano ingressou no mercado internacional em 1979 e permaneceu inalterado por dez anos.

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O único lugar que o Mille teve uma vida longa foi no Brasil. Aqui ele permaneceu por 26 anos e se manteve praticamente igual. Até Giugiaro chegou a declarar que nem ele acreditaria que fosse fazer sucesso por tanto tempo.

Separamos seis inovações para você não esquecer do Mille:

1. Estepe no motor: equipado com pneus 165/70 R13, o compacto italiano abriga o composto sobressalente em um espaço no cofre do motor. As vantagens desta inovação estão na conquista de espaço interno e na facilidade da troca de um pneu. Outro aspecto positivo está no fato da menor vulnerabilidade diante dos furtos.

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2. Turbina: um dos primeiros compactos nacionais a ganhar sobrealimentação foi o Uno. O Fiat Uno Turbo 1.4, fabricado entre maio de 1994 e abril de 1996, teve 1.801 unidades produzidas. Aquilo que fez sucesso na época, já significava a antecipação de uma tendência atual, o ingresso de motores com características de “downsize” – modelos compactos que entregam boa potência graças a ação de uma turbina ou um supercharger. O “Uninho” era mais rápido que os leões da época como Volkswagen Gol GTi e Chevrolet Vectra GSi.

3. Porta-objeto: Mesmo com o cinzeiro de automóveis fora de moda, o Fiat foi o precursor do acumulador de bitucas móvel. Instalado em uma coluna, o compartimento percorria do espaço dianteiro (acima do porta-luvas) do passageiro até o meio do para-brisa. Outra inovação do carrinho foi o espaço destinado à papeis acima do porta-luvas. O único senão da utilização fica por conta do reflexo dos documentos no para-brisa, incomodando em dias ensolarados.

4. Quebra vento: Para os mais saudosistas, um equipamento que não deveria ter fim. Porém, o Uno foi um dos primeiros no Brasil a eliminar a janelinha que cortava o vento. A justificativa dos vendedores da época era que a aerodinâmica do carro era tão resolvida, que o modelo não precisava do recurso.


5. Chave de seta: Os modelos fabricados entre 1984 e 1991 contava com caixinhas de comando no lado direito e esquerdo do volante. Nelas estavam os principais comandos do carro. Como ficavam próximas a direção, o motorista quase não retirava a mão do volante para acionar os botões.

6. Banco elevado do assoalho: Apesar de sacrificar a posição de dirigir, os conjuntos do Uno dispõe de um bom espaço abaixo dos bancos. Com isso, sobra espaço para os pés dos ocupantes do banco traseiro ou até mesmo para se colocar alguma coisa. O único fator ruim deste detalhe é que nas opções duas portas, o banco tinha de ser erguido inteiramente para disponibilizar o acesso do banco traseiro.


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