Existem três tipos de assistência para o sistema de direção: hidráulica, eletro-hidráulica e elétrica. A primeira é a mais comum – um fluido sob pressão ajuda a movimentar as engrenagens da caixa. Uma bomba, tocada pelo motor, gera a pressão. É a mais simples e barata, mas suas desvantagens são ocupar muito espaço e roubar potência, pois requer bombeamento constante do óleo. Em um carro 1.0, por exemplo, essa perda pode chegar a 3 cv.
A eletro-hidráulica é uma solução intermediária. Funciona como a hidráulica, mas o que move a bomba é um motor elétrico. Esta requer menos potência do motor, é menor e mais leve. Entre as desvantagens, é mais complexa e o sistema elétrico do carro precisa ser reforçado.
A elétrica é a mais sofisticada, gerenciada por computador e sensores que avaliam vários parâmetros. Gasta pouca energia, é bem leve e totalmente configurável. O senão é a necessidade de sistemas integrados para evitar falhas e o alto custo de desenvolvimento.
Além de ajudar em manobras, a assistência permite usar relação de direção mais baixa, tornando suas respostas mais rápidas do que os sistemas sem esse recurso.