
Os automóveis mais populares do mercado latino-americano apresentam uma estrutura “pobre” e estão 20 anos atrasados com relação às normas vigentes na Europa e Estados Unidos, segundo estudo divulgado nesta quinta-feira, em São Paulo, por iniciativa do Latin NCap.
O Estudo, que teve respaldo do Bando Interamericano de Desenvolvimento (BID) e da Federação Internacional do Automóvel (FIA), avaliaram ao longo de 2010 a segurança que os veículos oferecem aos adultos e crianças, com pontuação máxima de 5 estrelas.
A análise de impacto do Programa de Avaliação de Autos Novos na região (NCap, em sua sigla em inglês), indicou que “atualmente os automóveis mais vendidos na América Latina tem os mesmos níveis de segurança de há vinte anos nos EUA e Europa.
“A pobre integridade estrutural e a ausência de airbags põe em risco a vida dos condutores latino americanos”, apontou o instituto em uma nota ao outorgar aos carros da região a nota de apenas um estrela.
Na Europa e Estados Unidos, esses mesmos testes têm avaliação de cinco estrelas.
O estudo realizou provas de colisão nos carros mais vendidos na região, como o Celta, Corsa e Cruze, da Chevrolet, o Focus Hatch e o Ka, da Ford. Da Nissan, foram avaliados o March e o Tiida hatch e o novo Fiat Uno.