28/01/2015 - 5 minutos de leitura.

Seguro para mulheres tem valores menores

Valores podem ser até 25% mais em conta para elas do que para os homens; comportamento é fator principal

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No trânsito, elas costumam ser prudentes, cautelosas e atentas. Por causa desses atributos, executivos de seguradoras são unânimes em afirmar que as mulheres, apesar de serem mais propensas a pequenos acidentes, oferecem risco muito menor para as companhias que os homens. Por isso, pagam entre 5% e 25% menos no valor das apólices.

“O que conta muito é a intensidade da batida. A colisão que envolve mulheres acaba tendo menor impacto e, consequentemente, os custos de reparo são menores”, explica o superintendente de auto da Porto Seguro Jaime Soares.

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O mais recente boletim do Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT) corrobora esse dado: 75% das indenizações pagas por invalidez e morte foram para homens e só 25% para mulheres. Os dados compreendem de janeiro a setembro de 2014.

NA PRÁTICA. Fatores como tipo de veículo, região de residência e trabalho e frequência do uso do carro ajudam a compor o perfil de menor risco. “Mesmo assim, em todas as idades e estados civis os preços para mulheres são menores que para os homens”, diz o superintendente de automóvel da Yasuda Marítima Adriano Fernandes.

A analista Fabiana Marçula renovou o seguro de seu Citroën C3 há pouco mais de um mês por R$ 1.300. Para um homem com as mesmas características, o valor da apólice seria de R$ 1.556, ou 16,5% a mais. “Ajuda o fato de eu não usar o seguro há muitos anos e ter acumulado bônus”, diz ela.


Ter filhos, especialmente homens, na faixa etária entre 18 e 25 anos, também é um agravante que pode aumentar o preço do seguro em até 20%.

“Quanto mais nova a segurada, maior a diferença de preço. A partir dos 35 anos, os preços (para homens e mulheres) começam a se equivaler”, afirma o diretor de produto de automóvel do Grupo BB e Mapfre Sérgio Barros. Isso ocorre, principalmente, por causa da variação nos valores para os homens – os mais jovens pagam bem mais. No caso das mulheres, a variação é menor.

EXTRAS. O crescimento do número de mulheres atrás do volante – segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), elas representam 51% dos brasileiros com carteira de habilitação – também fez aumentar a procura pelas seguradoras.


Por isso as empresas oferecem benefícios exclusivos para elas. É o caso de assistência para gestantes, transporte de emergência para familiares e até indenização em caso de roubo da cadeirinha infantil. “Antes de renovar a apólice, eu nem sabia que tinha direito a tudo isso, mas é bom ter essa segurança”, diz Fabiana.

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