Nesta “festa” de sedãs mais luxuosos, fica difícil discutir com o BMW Série 3. Além de ser extremamente eficiente como produto desde a sua configuração mais básica, 116i, mesmo com um motor não tão potente assim, um 1.6 turbinado de 136 cv, o três-volumes é ainda o único do segmento a contar com tecnologia flexível e híbrida Além disso, a 335i de 306 cv, é capaz de fazer o motorista esquecer que existe um M3.
Com uma dirigibilidade impecável, que ostenta suspensão equilibrada, com vários ajustes, e uma direção bem direta, o Série 3 também agrada pela capacidade que tem de abrigar com o conforto devido os sortudos que se acomodam em suas instalações bávaras.
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A posição de dirigir é ótima, com o volante bem centralizado, e o espaço para as pernas do motorista e passageiros de trás é abundante. O novo Mercedes Classe C, com sua repaginada para ficar mais luxuoso e maior, é o único que se aproximaria do reinado do Série 3, mas fica para trás quando o assunto é preço – o BMW custa a partir de R$ 116.950 e o rival sai por iniciais R$ 138.900 – e opções de motorizações. O etanol é uma bela carta na manga da fabricante nesse sentido.
O Audi A4, datado de 2013, ficou para trás e somente sua nova geração poderá tentar tirar o atraso. E o Volvo S60 é até um belo produto, mas só anima na versão mais cara, a T6.
PRÓS:
Variedade
Tem Série 3 flexível, híbrido, com motor potente, com 1.6. Tudo para agradar os mais diversos compradores.
CONTRAS:
Acabamento
Há materiais de qualidade na composição, mas interior é menos moderno do que deveria para este segmento.