MARCELO FENERICH
Encarar trilhas requer um veículo adequado, experiência e planejamento. Segundo o instrutor de pilotagem Ilidio Guerra, para que a aventura não se transforme em pesadelo é preciso estar preparado.
Entre os itens que não podem faltar estão pá, cinta, cabo de aço, luvas, patesca (tipo de roldana), anilha, macaco e galões com água. O jipeiro diz que levar esse “kit de sobrevivência” é um bom começo. “Imprevistos acontecem e só nesse caso lembramos de detalhes que são simples, mas importantes.”
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Guerra afirma que o exagero também é prejudicial. “Em vez de ajudar, alguns equipamentos acabam dificultando a transposição de obstáculos e podem aumentar o consumo de combustível.”
De acordo com o aventureiro, saber onde se está é fundamental. Por isso ele recomenda o uso de navegador GPS, mapas e planilhas. “Outra providência básica é nunca entrar na trilha sozinho. A expedição deve ter, no mínimo, dois veículos.”
E não se deve esquecer dos cuidados com a alimentação. Nutricionista da Universidade de São Paulo (USP), Mara Cristina Maran Baggio afirma que comidas “pesadas” antes da trilha podem causar desconforto. “Como é difícil manter os alimentos refrigerados, o ideal é levar frutas desidratadas e barras de cereais, além de ingerir muito líquido, como água e isotônicos.”
Para evitar surpresas desagradáveis, Guerra tem alguns macetes. “Divida a água em vários recipientes. Vai que um deles fura…”