Sonata deve vir para o Salão

Vice-presidente de Vendas do Grupo Caoa, parceiro da Hyundai no País, Annuar Ali é um dos responsáveis pelo sucesso da marca sul-coreana aqui. Nesta entrevista, ele fala sobre produtos e como é o relacionamento com os executivos da Coreia do Sul

Por 09 de ago, 2010 · 4m de leitura.

(Foto: Sergio Dutti/AE)

(Foto: Sergio Dutti/AE)

Luís Felipe Figueiredo


Florianópolis – O engenheiro de ascendência libanesa e italiana Annuar Ali está no Grupo Caoa, parceiro da Hyundai no País, há mais de 20 anos. Atualmente na vice-presidência de Vendas, é um dos responsáveis pelos bons resultados da marca sul-coreana. Entre os utilitários-esportivos o Tucson só perde para o nacional Ford EcoSport e o hatch médio i30 lidera seu segmento. Na semana passada, durante o lançamento do ix35, o executivo concedeu a seguinte entrevista ao JC.

Como ficará o Tucson com a chegada do ix35?
Os carros estão bem distribuídos no segmento e conviverão pacificamente. A fábrica de Anápolis (GO) está com a produção no limite atual, cerca de 2.500 unidades (do Tucson, que passou a ser feito no Brasil) por mês.

O ix35 será produzido no País?
Estamos estudando. Deverá ser a partir do final de 2012.


O sedã grande Sonata será vendido aqui? Ele estará no Salão do Automóvel (em outubro)?
O Sonata já está em fase de homologação, mas ainda não temos data para o início das vendas. Sim, ele poderá estar no Salão.

Quando a Hyundai oferecerá motor flexível no Brasil?
Não há data definida. Pode até ser que a Kia (marca do mesmo grupo da Hyundai) tenha essa solução antes. Depende de estratégia.

Algumas revistas têm publicado projeções de como será o HB (hatch compacto que a Hyundai fará no País). Qual delas está mais perto da realidade?
O HB que veio para o Brasil era um modelo de argila, conceitual. O carro não está pronto ainda. Portanto, nenhuma está correta.


A matriz sul-coreana vai assumir as operações no Brasil?
Eles são parceiros. Está muito bem feita a parte legal, mas nós nunca precisamos abrir nosso cofre e recorrer aos contratos que temos assinados. Eles não têm essa intenção. E digo isso a longo prazo, coisa de mais de 20 anos.

Como é lidar com os sul-coreanos?
Eles são diretos, não têm rodeios. Há uma pessoa para cada detalhe, eles não misturam funções.

Viagem feita a convite da Hyundai