Sonata tem requinte e anda bem

O Sonata, lançado no País em dezembro, já é o terceiro sedã grande mais emplacado. Está atrás, respectivamente, do Ford Fusion e do "irmão" Azera. De acordo com informações da Hyundai, as vendas não são maiores porque está faltando produto

Por 13 de abr, 2011 · 3m de leitura.

TEXTO: TIÃO OLIVEIRA
FOTOS: SÉRGIO CASTRO/AE

O Sonata, lançado no País em dezembro, já é o terceiro sedã grande mais emplacado. Está atrás, respectivamente, do Ford Fusion e do “irmão” Azera.


De acordo com informações da Hyundai, as vendas não são maiores porque está faltando produto. Qualidades o sul-coreano tem de sobra. Entre elas estão desenho moderno, acabamento caprichado e ótimo trem de força, que inclui motor 2.4 de 182 cv e câmbio automático de seis marchas com trocas na alavanca ou por aletas no volante. O problema é o preço, de R$ 105 mil.

Bem recheado, o Sonata é oferecido em versão única. De série há oito air bags, faróis de xenônio com regulagem de altura e lanternas traseiras com LEDs.


A partida é feita por meio de botão e o som, com controle no volante, tem toca-CDs para seis discos, além de entradas USB e para iPod. Mas os destaques ficam por conta do teto solar duplo e dos bancos de couro com regulagem elétrica (vermelhos, no carro avaliado).

Em movimento, o Sonata também agrada. As suspensões, independentes, garantem conforto a bordo e mantém o sedã estável mesmo que o motorista abuse da velocidade em curvas.


O motor é silencioso. Em conjunto com o câmbio bem escalonado, que faz trocas rápidas tanto “para cima” quanto nas reduções, proporciona condução digna de esportivos, apesar de o sedã pesar mais de 1.400 quilos.

Atrás, três viajam com conforto, mas faltou uma saída do ar-condicionado. O porta-malas, com capacidade para 465 litros, dá conta do recado.