A tecnologia está deixando os novos radares de fiscalização cada vez mais modernos e poderosos. Veja esta novidade: São Paulo já conta com equipamentos capazes de flagrar motoristas que estejam dirigindo com o celular em uma das mãos. Os novos equipamentos combinam o uso de câmeras de alta resolução com Inteligência Artificial (IA) para registrar imagens em praticamente qualquer condição – de dia ou de noite, com tempo seco ou chuvoso.
“Para se ter uma ideia do grau de exatidão, as imagens do interior do carro são capturadas com nitidez incrível a até 50 metros de distância”, conta Paulo Loffreda, sócio e fundador da Zignet, plataforma de pagamentos eletrônicos. “Incorporada a câmeras de alta definição, a IA dos novos radares pega celular na mão, registra imediatamente a infração e a envia para o sistema de trânsito, que emite a multa. Tudo em tempo real e sem intervenção humana”, detalha.
Novos radares podem flagrar diferentes multas ao mesmo tempo
Conforme Loffreda, o novo sistema de radar de trânsito inteligente foi produzido pela empresa Velsis. Por enquanto, esses novos radares estão instalados apenas nas principais rodovias do Estado de São Paulo. São elas: Comandante João Ribeiro de Barros (SP-225); César Augusto Sgavioli (SP-261); Assis Chateaubriand (SP-425); Washington Luís (SP-310); Luiz de Queiroz (SP-304); Irineu Penteado (SP-191). Porém, a expansão será rápida, inclusive na capital.
Conforme contamos aqui no Jornal do Carro, o Estado de São Paulo vai receber 649 novos radares a partir do início de 2025. Estes equipamentos serão muito mais poderosos que os atuais, com tecnologia capaz de flagrar diferentes multas ao mesmo tempo. “Por exemplo, se o motorista estiver falando ao celular, acima da velocidade permitida e sem cinto de segurança, terá as três infrações registradas simultaneamente”, explica o sócio da Zignet.
Novos radares capturam pelo menos sete infrações
O radares com efeito Doppler, câmeras Full HD e IA integrada identificam pelo menos sete infrações de trânsito diferentes. Por exemplo, suas lentes e sensores flagram avanço de sinal vermelho, falta do uso do cinto de segurança, conversões em locais proibidos, veículos parados sobre a faixa de pedestres e circulação em faixas proibidas, como as seletivas para ônibus e ciclovias.
E tem ainda os dispositivos que mede a velocidade média dos carros – ou seja, não adianta frear em cima, pois o radar calcula a média dentro do trecho monitorado.
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