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Strada, Montana e Oroch: veja o preço das 5 picapes automáticas mais baratas
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Strada, Montana e Oroch: veja o preço das 5 picapes automáticas mais baratas

Reunimos as cinco picapes automáticas mais baratas do Brasil; Fiat domina a lista, GM, Renault e Ford fecham nosso ranking

Rodrigo Tavares, Especial para o Jornal do Carro

24 de ago, 2023 · 5 minutos de leitura.

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Reunimos as cinco opções com câmbio automático mais baratas do País
Crédito:Montagem/Rodrigo Tavares/Jornal do Carro

Um dos segmentos automotivos mais quentes do momento é o das picapes. Pequenas, médias-compactas, grandes, as novidades não param de chegar. Porém, um nome virou figurinha fácil quando falamos das mais vendidas: a Fiat Strada. Dentre suas novidades mais recentes, estão o motor 1.0 turbo de 130 cv, e sua nova caixa automática CVT.

Ainda assim, essa versão em específico não configura entre as picapes automáticas mais baratas do País, por exemplo. Isso acontece, por haver outra versão do modelo com preço ainda menor. Pensando nisso, separamos as cinco opções mais baratas de picapes automáticas a venda no Brasil, levando em conta as versões mais baratas de cada uma das citadas.



As cinco picapes automáticas mais baratas do País:

Fiat Strada Volcano 1.3 CVT

Fiat Strada ranking mais vendidos
Fiat/Divulgação

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A versão Volcano, equipada com o motor 1.3 aspirado de 107 cv e transmissão CVT, é a versão mais barata do modelo a vir com câmbio automático, e por isso as versões turbo ficaram de fora. Contudo, para quem deseja a comodidade da falta do pedal de embreagem numa picape compacta, essa é a opção mais em conta do País. Seu preço é de R$ 120.990.

Chevrolet Montana LTZ 1.2 AT

ranking Chevrolet Montana 2023 picapes
Chevrolet/Divulgação

A Montana, que é maior que a Strada e menor que a Toro, tenta tomar o público das duas picapes, e tem suas armas para isso. Assim, a versão LTZ é a versão mais em conta a oferecer a transmissão automática de seis marchas, aliado ao motor 1.2 turbo, com 133 cv de potência. Seu preço é de R$ 140.890.


Renault Oroch Outsider 1.3 TCe CVT

Renault Oroch 2023
Rodolfo Buhrer/Renault

No caso da Renault Oroch, entretanto, a versão Outsider topo de linha é a única a oferecer a transmissão automática CVT, capaz de simular até oito marchas. Equipada com o motor 1.3 turbo, desenvolvido em pareceria com a Mercedes-Benz, rende 170 cv de potência. Assim, seu preço é de R$ 149.400.

Fiat Toro Endurance 1.3 AT

Novas picapes contra a Fiat Toro
Diogo de Oliveira/Estadão

Mais uma opção da Fiat, a Toro é a segunda picape mais vendida do Brasil, perdendo apenas para a irmã menor Strada, por exemplo. Entre as caminhonetes automáticas mais baratas do País está a versão Endurance, que apesar de ter calotas, tem o motor 1.3 turbo de 185 cv, somado ao câmbio automático de seis marchas. Contudo, seu preço é de R$ 149.990.

Ford Maverick Lariat FX4 2.0 turbo AT

Maverick
Ford/divulgação

Pouco comentada, a Ford Maverick tem uma versão que se encaixa entre as picapes automáticas mais baratas do Brasil, ainda que seja a mais cara da lista. Entretanto, equipada com o motor 2.0 turbo de 253 cv de potência e 38,7 mkgf de torque, é equipada com o sistema de tração FX4, integral. Por fim, seu preço é de R$ 224.890.


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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”