A Suíça – time contra o qual o Brasil entra em campo hoje, na Rússia – é um pequeno país (41.285 km2, ou menos do que o Estado do Rio Grande do Norte) espremido entre a França, Alemanha, Itália e Áustria.
Embora o mercado interno de automóveis seja pequeno, a Suíça promove anualmente um dos salões mais importantes do mundo, em Genebra. O salão não é muito grande, mas sempre atrai lançamentos de peso das marcas europeias.
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Continua depois do anúncioNo ano passado, foram emplacados no país somente 314.028 veículos. Como comparação, esse número equivale a mais ou menos um mês e meio de vendas no Brasil. O país não tem montadoras de volume, mas apenas pequenos fabricantes artesanais de automóveis. A marca mais conhecida é a Rinspeed, que praticamente todo ano prepara um protótipo para atrair as atenções na exposição de Genebra.
Nas ruas, os carros alemães dominam o cenário. Dos dez mais vendidos no ano passado, oito são do vizinho do norte. O modelo campeão de licenciamentos foi o Skoda Octavia, com apenas 9.066 unidades. A Skoda fica na República Checa, e pertence ao grupo Volkswagen.
Eis a lista dos dez mais da Suíça:
1 – Skoda Octavia: 9.066 unidades
2 – VW Golf: 8.427
3 – VW Tiguan: 6.091
4 – VW Polo: 4.854
5 – Mercedes-Benz Classe C: 4.223
6 – Fiat 500: 3.965
7 – Mercedes-Benz GLC: 3.861
8 – BMW Série 2: 3.607
9 – BMW X1: 3.603
10 – VW T6 (van): 3.575
Entre as particularidades do mercado suíço, em dezembro do ano passado os modelos de passeio com tração integral superaram 50% de participação nas vendas, alcançando 53,2%. É uma tendência do país, que pode ser explicada por causa do inverno rigoroso e da incidência de neve. Em 2015, os modelos 4×4 representavam 40,4%, volume que chegou a 44,2% em 2016.
E, embora os modelos com motor a gasolina representem a maioria do mercado (58,4%), os modelos eletrificados (híbridos e elétricos) estão crescendo. No ano passado, eles representaram 5,6% das matrículas.