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Próximo Toyota Supra poderá ser elétrico e autônomo
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Próximo Toyota Supra poderá ser elétrico e autônomo

Engenheiro chefe do Supra atual sugere que Toyota possa levar o Supra para direções distintas no futuro

Redação

03 de jun, 2019 · 3 minutos de leitura.

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Presidente da Toyota Akio Toyoda diz que montadora ainda vê papel importante do motor a combustão
Crédito:Foto: Brendan McDermid/Reuters
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Se a parceria com a BMW já deixou os fãs do Toyota Supra de cabelo em pé, as recentes declarações do engenheiro chefe do modelo podem causar ainda mais polêmica. Tetsuya Tada-san afirmou que o sucessor do modelo que acaba de ser lançado poderá ser elétrico ou até mesmo autônomo.

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Em entrevista ao portal Japanese Nostalgic Car, o engenheiro afirma que a a Toyota está inclinada a aceitar os rumos que a indústria automotiva deverá tomar nos próximos anos. Em todo caso, ao menos existe uma confiança de que haverá um próximo Supra. Mesmo que ele seja ainda mais diferente do esperado pelos aficionados.

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O próximo projeto, de código A100 (o atual é A90), deverá levar o nome Supra a direções totalmente diferentes. Os rumos serão ainda mais distantes dos icônicos A70 e A80, que firmaram o nome do carro na história automobilística.

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O futuro do Supra

Em todo caso, um Supra elétrico e autônomo ainda deve demorar para aparecer. Por enquanto, a marca ainda irá trabalhar muito com a atual geração, que já é bastante polêmica.


Ao que tudo indica, o modelo que acaba de ser lançado ainda terá variantes mais potentes e melhorias ao longo de seu ciclo de vida. Isso se a Toyota não encerrar a produção deste modelo e ainda esperar vários anos para apresentar um novo Supra.

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Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.