O formato SUV-cupê cada vez mais se consolida no mercado. Ao unir cara e porte de utilitário e, ao mesmo tempo, oferecer amplo espaço no porta-malas, esse tipo de carro vem tomando, inclusive, o lugar dos sedãs. A Citroën, mesmo, vai apostar suas fichas em um modelo deste naipe. Entretanto, antes disso, a Renault oferece o Rafale no mercado. Mas não adianta se empolgar, afinal, a oferta, por ora, atende apenas a Europa, onde chega no segundo trimestre de 2024.
O modelo chega no Velho Continente ostentando a nova linguagem de design da Renault. Tem, como destaque, a nova grade frontal, com efeito tridimensional. Cortes retos, tanto nas linhas da carroceria quanto em partes como faróis e rodas (20″), por exemplo, dão um ar moderno ao carro. O espaço entre-eixos, como no irmão Espace (SUV do qual deriva) tem 2,74 metros. E, por falar em medidas, tem 4,71 metros de comprimento e capacidade de 647 litros no porta-malas.
Do lado de dentro, solução bem parecida com o Megane E-Tech (que chegará em breve ao Brasil), com quadro de instrumentos digital com tela de 12,3 polegadas e central multimídia com 12″ embutidas no mesmo conjunto. Tem, ainda, espelhamento com Android Auto e Apple CarPlay, bem como head-up display (projeta as informações do quadro de instrumentos no para-brisa).
Teto de vidro panorâmico e revestimentos de alcântara reciclado estão no pacote. Existem, ainda, 32 recursos de assistência ao motorista. Dentre eles, controlador de velocidade adaptativo e lembretes para limite de velocidade.
Motor
Híbrido, o Rafale funciona por meio da combinação de um motor 1.2 turbo de três cilindros e um par de motores elétricos. O propulsor a gasolina tem 132 cv e 20,9 mkgf de torque. Já uma das unidades movida por bateria tem potência equivalente a 71 cv (50 kW) e, também, 20,9 mkgf. A outra atua como gerador de partida e tem 34 cv e 5,1 mkgf. Combinada, a potência total é de 200 cv.
A Renault promete uma versão híbrida plug-in, com 300 cv e tração nas quatro rodas. Afinal, tem um motor posicionado no eixo traseiro. Tanto o híbrido convencional, quanto o recarregável em tomadas têm rodas (cobertas por largos pneus de 245 mm) traseiras que esterçam. A ideia consiste em melhorar a aderência e a velocidade em curvas.