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Tesla Modelo 3 pega fogo após colisão em Moscou
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Tesla Modelo 3 pega fogo após colisão em Moscou

Aparentemente, sistema autopilot do Tesla não detectou caminhão parado na via, e bateu a cerca de 100 km/h

Redação

15 de ago, 2019 · 4 minutos de leitura.

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Tesla Modelo 3
Tesla Modelo 3 como o da foto pegou fogo após colidir contra a traseira de um caminhão, na Rússia
Crédito:Amanda Voisard/Reuters

Um Tesla Modelo 3 bateu violentamente na traseira de um caminhão plataforma na noite de sábado, em Moscou. Após o acidente, o modelo elétrico pegou fogo. Aparentemente, o motorista, Alexei Tretyakov, havia acionado o sistema autopilot, de condução semiautônoma, enquanto dirigia pelo anel rodoviário que circunda a capital da Rússia. Por algum motivo, no entanto, o dispositivo não deve ter detectado o caminhão parado, e o carro bateu na traseira dele, a cerca de 100 km/h.

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De acordo com a Reuters, o motorista teve uma perna quebrada. Seus dois filhos, que também estavam no Tesla, saíram do acidente apenas com hematomas. Felizmente, todos conseguiram sair do carro antes que as chamas se alastrassem.


Nos EUA, Tesla teve a capota arrancada

Além deste acidente, que está sendo investigado, recentemente outra ocorrência com Tesla chamou atenção das autoridades. Em março, um motorista morreu, nos EUA, após o carro que dirigia colidir contra uma carreta. Com o choque, o teto do modelo foi arrancado.

Também dessa vez o Tesla estava com o sistema de condução semiautônoma acionado. Investigações constataram que o Autopilot havia sido ligado cerca de dez segundos antes do impacto.


O sistema de condução semiautônoma, chamado de Autopilot, é capaz de frear e acelerar por conta própria. Com isso, o motorista pode ficar com as mãos livres sob certas condições. No passado, a Tesla já afirmou que o veículo exige que o condutor mantenha as duas mãos ao volante em todos os momentos em que não for possível utilizar o sistema.

A empresa defendeu a tecnologia, alegando que o governo dos EUA já afirmou que o Autopilot poderia reduzir o número de colisões em 40%. De acordo com a marca norte-americana, cerca de 1,25 milhão de pessoas morrem em acidentes automotivos por ano. A empresa garante que, se o dispositivo de condução disponível em seus carros fosse aplicado em todos os automóveis, cerca de 900 mil vidas seriam salvas por ano.


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