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Tiggo 7 é bom de andar e tem preço competitivo
Avaliação

Tiggo 7 é bom de andar e tem preço competitivo

Caoa Chery lança Tiggo 7 com bom nível de equipamentos e preço a partir de R$ 106.990

Hairton Ponciano Voz

13 de fev, 2019 · 9 minutos de leitura.

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Caoa Chery Tiggo 7
Crédito:Equipado com motor 1.5 turbo de até 150 cv e câmbio automatizado de dupla embreagem e seis marchas, Tiggo 7 apresenta bom desempenho. Foto: Caoa Chery/Divulgação

Motor turbo, câmbio automatizado de dupla embreagem, botão de partida, chave presencial, faróis que acompanham as curvas, retrovisores externos com desembaçador… Basta uma rápida olhada na lista de equipamentos do Tiggo 7 para descobrir que praticamente tudo o que é desejável está ali. A razão da extensa lista de itens é que o terceiro SUV da Caoa Chery (depois do Tiggo 2 e Tiggo 5x) vem para concorrer com nada menos que o Jeep Compass.

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Para isso, a montadora, que já produz o carro em Anápolis, Goiás, aposta na receita que inclui boa lista de equipamentos (há muitos outros, vamos chegar a eles) e preço competitivo. As vendas do Tiggo 7 começam este mês, em duas versões: T, por R$ 106.990, e TXS, por R$ 116.990. Como comparação, o Compass mais barato parte de R$ 113.990. A tração é dianteira.

Itens de série, no entanto, não são tudo. Um bom carro deve ser muito mais que uma plataforma de equipamentos. E, para saber mais sobre ele, fizemos uma avaliação de ida e volta entre São Paulo e Santos, no litoral. Logo na saída, deu para conferir o acabamento. O painel tem revestimento macio na parte de cima e couro na parte frontal. Os bancos (mescla de couro natural com material sintético na versão de topo) têm costuras bem feitas e acomodam bem o corpo.


Na falta de “herança histórica” – um dos atributos do Jeep Compass -, o Tiggo 7 oferece linhas modernas tanto por dentro como por fora. O painel é bem desenhado e os comandos são de fácil acesso.

Acabamento agrada

Não há borboletas para troca de marcha no volante, mas a alavanca do câmbio automatizado de dupla embreagem e seis velocidades tem um belo estilo e permite trocas manuais. O console central é revestido com material que imita aço escovado. Ele reúne o botão de partida, a tecla do freio eletromecânico e uma útil tecla de freio automático. Como no Honda HR-V, com ela acionada é possível liberar o pedal de freio em paradas de semáforo, por exemplo.


O que causa certa estranheza é o conta-giros, que funciona no modo anti-horário, com o ponteiro girando no sentido inverso ao do velocímetro. A central multimídia com tela de 9″ é compatível com espelhamento de smartphones Android Auto e Apple CarPlay. Além disso, na versão TXS, como a avaliada, há câmeras que permitem visão de 360 graus (na T, só traseira). A tela também permite acesso aos comandos do ar-condicionado. Na versão de topo, aliás, há regulagens individuais. Ambas têm saídas para o banco de trás.

Motor 1.5 turbo garante bom desempenho

Mesmo antes de sair da cidade (deixar São Paulo é sempre um processo lento, que requer paciência), foi possível perceber que as mudanças de marcha são rápidas, e que o motor 1.5 de quatro cilindros turbo responde muito bem aos comandos do acelerador. São 150 cv com etanol e 147 cv com gasolina. O torque é de 21,4 mkgf. A propósito, é o mesmo conjunto do Tiggo 5x.

A boa impressão inicial foi confirmada quando chegamos à Rodovia dos Imigrantes, que leva ao litoral. A velocidade cresce rapidamente, com passagens ágeis de marcha. O Tiggo 7 chega facilmente aos 120 km/h, o que mostra o ânimo do conjunto motor-câmbio. Nessa velocidade, o conta-giros invertido mostra cerca de 2.500 rpm, rotação adequada para a velocidade.


O ruído interno é muito baixo, tanto do motor como da rodagem. O Tiggo 7 viaja “quieto”, permitindo conversa em tom natural dentro do carro. Em velocidades mais altas, o único ruído indesejado foi o do vento, provavelmente gerado na área dos retrovisores externos. Por outro lado, mesmo rodando sobre asfalto em mau estado, o Tiggo 7 comportou-se muito bem, com boa absorção das irregularidades e sem transmitir barulho ou vibrações para dentro.

Há dois modos de condução (econômico ou esportivo), comutáveis por meio de uma tecla no painel. E o display digital de 4,8″ entre os mostradores exibe várias informações, entre as quais pressão e temperatura dos pneus e dados do computador de bordo. Aliás, de acordo com a média de consumo exibida na tela, entre ida e volta o Tiggo 7 fez 7 km/l, o que é um pouco elevado, considerando-se que a maior parte do trajeto foi feita por rodovia.


Espaço interno é bom

Graças aos 2,67 m de distância entre eixos, o espaço no banco traseiro é bom para duas pessoas. Um eventual terceiro ocupante pode gerar algum aperto. Quanto ao porta-malas, são 414 litros, suficientes para a bagagem de uma família. O estepe é do tipo temporário, e a base pode ser acomodada em dois níveis. Como comparação, o Compass tem 410 litros.

As demais medidas dos dois modelos também são próximas: o Tiggo 7 tem 4,5 metros de comprimento por 1,67 m de altura. O Compass tem respectivamente 4,42 m e 1,63 m.

Principais equipamentos

De série, o modelo traz controles de tração e estabilidade, auxiliar de partida em rampa e descida, luzes diurnas de LED, rodas de liga leve de 17 polegadas, botão de partida, chave presencial, ar-condicionado digital com saídas para o banco de trás, central multimídia com tela de 9”, freio eletromecânico, etc.


A versão de topo, TXS, acrescenta rodas de 18 polegadas, bancos dianteiros com aquecimento (o do motorista tem ajustes elétricos), ar com dupla regulagem, teto solar panorâmico e air bags laterais e de cortina (além dos frontais, obrigatórios, que equipam a versão T).

O modelo chega em quatro opções de cores: branco, preto, prata e cinza. De acordo com o gerente de Marketing da Caoa Chery, Henrique Sampaio, a previsão é de vender 400 unidades mensais do Tiggo 7. A garantia é de três anos para o veículo, e de cinco para o conjunto motor-câmbio.

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