17/11/2015 - 4 minutos de leitura.

Tira-dúvidas do leitor: direção elétrica trava?

Leitor quer saber quais são as consequências da quebra do componente no automóvel

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Sempre tive carros com direção hidráulica, mas acabei de comprar um com assistência elétrica. Queria saber o que acontece em caso de pane. A direção ficará dura? Vou conseguir manobrar o veículo?

EMERSON CHAGAS
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RESPOSTA:De acordo com o engenheiro mecânico Rubens Venosa, da oficina Motor Max, em caso de problema o sistema está preparado para desligar automaticamente. Nessa hipótese, a direção voltaria a funcionar como se fosse uma mecânica convencional. Todo sistema auxiliar (seja hidráulico ou elétrico) leva em conta a possibilidade de falha. Caso ela ocorra, a assistência deixa de funcionar. Com isso, segundo Venosa, a direção tende a ficar um pouco mais pesada, mas permite os movimentos de esterçamento.

O engenheiro diz que o “peso” a mais ocorre porque, além de movimentar a direção, o motorista também precisa fazer virar o motor elétrico, que permanece conectado, embora inoperante. Além de a direção ficar mais pesada, em caso de problema uma luz se acende no painel, com o desenho de um volante. A assistência elétrica (ou eletromecânica) utiliza um pequeno motor elétrico, localizado na coluna ou na caixa de direção, que gira para os dois lados, de acordo com o movimento do volante, aliviando o esforço do motorista.

A principal vantagem desse sistema em relação ao hidráulico é que o primeiro não “rouba” potência do motor. Enquanto a bomba da direção hidráulica é acionada pela correia do propulsor (e por isso consome parte da força que deveria ir para as rodas), o motor elétrico funciona de forma independente. Assim, não compromete consumo e desempenho. Outra vantagem é que o sistema elétrico permite interligação com outros dispositivos, aumentando a segurança. Segundo Venosa, dependendo do modelo do carro, a central eletrônica pode cortar a potência do motor e acionar os freios, caso detecte alta velocidade e giro excessivo no volante, o que aumenta o risco de perda de controle e derrapagem. Por causa desse tipo de sofisticação técnica, Venosa diz que, quando se repara o sistema elétrico, é necessário reprogramar o software.


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