O terremoto seguido de tsunami ocorrido em março no Japão ainda afeta a produção de montadoras do país na América do Sul. Ontem, a Toyota anunciou mais uma parada na fábrica de Indaiatuba (SP), nesta sexta-feira, dia 8 de julho. É a quinta suspensão de um dia na unidade desde fabril.

A fábrica de Zárate, na Argentina também interromperá o segundo turno de trabalho no próximo dia 15 e integralmente nos dias 20, 21 e 22. Ao todo, deixarão de ser feitos 3,3 mil veículos – 1,5 mil Corolla no Brasil e 1,8 mil picapes Hilux e utilitários Hilux SW4 na Argentina.

As duas filiais recebem motores, transmissões e componentes eletrônicos da matriz. Em nota, a empresa informou que “após esses ajustes, as operações da Toyota Mercosul retornarão aos seus níveis normais.”

A montadora também reafirmou que o ajuste não afetará o nível de emprego das duas fábricas, que somam 7,1 mil pessoas.

A Honda tem mantido 800 trabalhadores em licença remunerada desde junho, medida adotada para evitar mais demissões, após o corte da produção dos modelos Civic, City e Fit pela metade, por faltas de peças. Em maio, a empresa demitiu 400 trabalhadores, de um total de 3,4 mil.

Em junho, as vendas da Toyota no País caíram 26% em relação a maio (para 6,2 mil unidades), e as da Honda registraram queda de 25% (6,1 mil).