Um dos principais entraves para a produção em massa - e, consequentemente, o sucesso comercial - de veículos movidos a hidrogênio está nos custos, tanto para a fabricação, quanto para a comercialização desses modelos. No que depender da Toyota, essa questão deverá ter um impacto cada vez menor na viabilização desses automóveis.
A fabricante recentemente anunciou que conseguiu diminuir consideravelmente os custos envolvidos na fabricação do seu sistema de células de combustível. Antes orçado em mais de US$ 1 milhão (R$ 2,18 milhões), o valor anunciado pela fabricante para produzir o sistema agora é estimado em US$ 51 mil (R$ 111 mil).
Publicidade
Para reduzir esse valor, uma das soluções encontradas pela marca foi reduzir a quantidade de platina empregada no sistema, de cerca de 100 gramas para algo próximo dos 30 gramas do material. Outra providência foi diminuir a quantidade de fibra de carbono usada.
Durante o Salão de Frankfurt, em setembro, a Toyota mostrou a última versão do FCV-R, protótipo de carro movido a hidrogênio e já confirmou o lançamento de um sedã com essa tecnologia em 2015, por um preço inferior a US$ 100 mil (R$ 218 mil).