
TIÃO OLIVEIRA
Além do “tapa” no visual, a linha 2012 a diesel do Hilux SW4 traz como novidade a lista de equipamentos. Nova também é a versão de cinco lugares, como a avaliada pelo JC, na opção SRV, com câmbio automático, tabelada a R$ 170.380.
O motor de 16 válvulas e 3 litros, não mudou. Gera 163 cv, potência suficiente para mover com certo vigor as quase duas toneladas do jipão. Isso apesar do câmbio de quatro marchas, que “estrangula” o desempenho.
Em breve esse quatro-cilindros será substituído por outro mais moderno, como já ocorreu com o 2.5 da linha Frontier e com o 2.8 da S10. Além dos menores consumo e níveis de emissões, o propulsor da Nissan ficou até 19 cv mais potente (chega a 190 cv) e o da Chevrolet ganhou 40 cv (180 cv).
O mesmo deve ocorrer com o 2.0 16V da Volkswagen Amarok. A nova linha da picape é esperada para as próximas semanas e terá câmbio automático de oito marchas na versão de topo.
Voltando ao SW4, assim como a picape a linha 2012 do utilitário-esportivo recebeu atualizações na grade dianteira, faróis e lanternas traseiras. Também ganhou airbags laterais e do tipo cortina, além de faróis de xenônio com regulagem de altura e lavador das lentes.
Mas o mais útil é a câmera na tampa traseira que auxilia as manobras em marcha a ré. Como o jipão é grande e alto (4,7 metros e 1,84 metro, respectivamente), fazer baliza com ele não era uma tarefa muito simples. Agora, esse problema está superado.
Em movimento o SW4 não surpreende, mas também não decepciona. A suspensão traseira, com quatro pontos de fixação, é mais firme que a da picape e garante conforto aos ocupantes.
O sistema de freios, com discos na dianteira e tambor na traseira, dá conta do recado. Graças a recursos como ABS e distribuição eletrônica de frenagem.
Resta saber se só com novo motor o Toyota terá fôlego para encarar o Blazer. O Chevrolet totalmente renovado com propulsor de 180 cv e câmbio de oito marchas virá até o fim do ano.