Igor Macário

14/06/2017 - 4 minutos de leitura.

Traçados bem desafiadores

Ir de Missões (RS) a Foz do Iguaçu (PR) requer cuidado; serras catarinenses têm trechos com visual incrível

Crédito: Serra do Rio do Rastro tem lindo visual, 250 curvas e várias subidas íngremes. Foto: Sergio Castro/Estadão

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A terceira etapa da expedição Redescobrindo o Brasil – Sul começou em Foz do Iguaçu (PR), a 694 km de São Miguel das Missões (RS), nossa parada anterior. Cruzamos o extremo oeste de Santa Catarina até chegar à tríplice fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai.

Boa parte do caminho foi feito pela BR-163, que margeia a divisa entre Brasil e Argentina. A longa rodovia mistura trechos de asfalto bom e belas paisagens com longas partes de piso ruim, centenas de quilômetros em obras e um desafiador tráfego intenso de caminhões. O trajeto ainda passa por Tenente Portela, ponto extremo sul da BR-163, rodovia que liga o Rio Grande do Sul a Santarém, no Pará.

O trecho de 150 km entre Santo Antônio do Sudoeste, em Santa Catarina, e Santa Tereza do Oeste, no Paraná, foi a pior parte do caminho. Em obras, praticamente sem qualquer sinalização e lotado de enormes caminhões, foi percorrido sob forte chuva. As condições ruins da rodovia também tornaram a viagem difícil e o progresso, lento, fazendo com que o percurso ficasse bem difícil de ser vencido.

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Só dá para chegar a Foz do Iguaçu por terra pela BR-277, que está em ótimas condições. O senão é o pedágio, com duas praças entre Santa Tereza do Oeste e Foz, que somam cerca de R$ 25 em cada sentido. Ainda assim, aproximadamente metade dos 120 quilômetros que separam as duas cidades é feita por meio de via de mão dupla, com pista simples.

Em Foz, chama a atenção nas ruas a quantidade de carros vindos dos países vizinhos, o que inclui alguns modelos que nunca foram vendidos no Brasil. É possível ver todo tipo de veículo circulando na cidade.

Carros movidos a biometano, desenvolvidos na Usina de Itaipu, também podem ser vistos em Foz. O combustível é produzido na usina a partir de restos de comida, esgoto e grama. O produto final tem propriedades muito semelhantes às do gás natural veicular.


Serra do Rio do Rastro. O município de Lauro Muller, a cerca de 80 km de Urubici, abriga uma das estradas mais desafiadoras do mundo: a Serra do Rio do Rastro, com 250 curvas e subidas íngremes. Destino de milhares de turistas, que sobem e descem o trecho da rodovia SC-390 de carro ou moto, a estrada pede paciência justamente pela quantidade de visitantes.

Além das curvas muito travadas, que devem ser vencidas em velocidade baixa, os recuos cheios de carros pedem atenção dos motoristas.

Checar bem o veículo também é importante para quem pretende percorrer a serra. Não é raro ver carros cujos motores superaqueceram na subida ou em que os freios perderam a eficiência na descida, tornando os caminhões-reboque algo comum nesse trecho.


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