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22/01/2019 - 4 minutos de leitura.

Tribunal de Tóquio rejeita pedido de fiança de Carlos Ghosn

Executivo sugeriu usar tornozeleira eletrônica na tentativa de obter liberdade após dois meses de detenção

CRÉDITO: Philippe Wojazer/REUTERS Crédito:

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O mais recente pedido de liberdade sob fiança do ex-presidente do conselho da Nissan Carlos Ghosn foi rejeitado por um tribunal de Tóquio nesta terça-feira, apesar da sugestão do próprio executivo de usar tornozeleira eletrônica na tentativa de obter liberdade após dois meses de detenção por supostos crimes financeiros.

A decisão, amplamente esperada, aumenta a probabilidade de que o executivo de 64 anos permaneça sob custódia até o julgamento, e pressionará a francesa Renault, parceira da Nissan, a encontrar um sucessor para Ghosn como presidente do conselho e CEO da companhia.

O conselho da Renault deve se reunir nos próximos dias para decidir quem vai suceder Ghosn, essencialmente retirando-o da aliança —que também inclui a Mitsubishi Motors— que está em crise desde sua prisão.

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Ghosn foi quase imediatamente afastado da presidência dos conselhos da Nissan e da Mitsubishi após sua prisão em 19 de novembro, mas continua a ser presidente do conselho e CEO da montadora francesa.

Ele foi oficialmente acusado de ocultar parte de seu salário durante oito anos até março de 2018 e de transferir temporariamente perdas financeiras pessoais para a Nissan. Ghosn nega as acusações.

O tribunal não apresentou qualquer explicação para rejeitar o pedido de Ghosn. A fiança raramente é concedida para réus no Japão sem uma confissão.


O advogado de Ghosn não estava imediatamente disponível para comentar depois que o Tribunal Distrital de Tóquio anunciou sua decisão.

O pedido de fiança de Ghosn também incluía uma oferta para contratar guardas para monitorá-lo e uma promessa de permanecer em Tóquio, onde ele alugou um apartamento. Ele se ofereceu para apresentar ações que possui na Nissan como garantia, disse sua porta-voz.

Um pedido anterior de fiança fora negado na semana passada devido a preocupações de que o executivo, que tem cidadania francesa, libanesa e brasileira, pudesse fugir e adulterar provas.


Em um comunicado divulgado na segunda-feira, Ghosn repetiu sua intenção de limpar seu nome no tribunal. “Eu vou comparecer ao meu julgamento não apenas porque sou legalmente obrigado, mas porque estou ansioso para finalmente ter a oportunidade de me defender”, disse.

“Eu não sou culpado das acusações feitas contra mim e estou ansioso para defender a minha reputação no tribunal”.

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