30/09/2015 - 5 minutos de leitura.

Troca de bateria de carro ‘verde’ é cara

É raro trocar a peça, mas, se for preciso, a de um Prius custa R$ 9.990. E descarte exige cuidados

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Os veículos “verdes” têm esse apelido por causa do baixo ou inexistente nível de emissões de poluentes que geram quando rodam. Em compensação, modelos com propulsão híbrida ou elétrica padecem de outro problema: a durabilidade e custo das baterias. Em geral, nos carros novos esse componente tem garantia de oito anos e, se for preciso trocar, o mais em conta no País custa R$ 9.990.

Esse é o preço do item para o Prius, hatch híbrido que passará a ser produzido no Brasil no ano que vem (leia mais na página 12). Assim como ocorre com o também híbrido Fusion, o Toyota utiliza baterias de íons de lítio.
A Ford não informou o preço do dispositivo para o sedã produzido no México. De acordo com fontes ligadas à empresa, o custo pode beirar os R$ 30 mil.

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Segundo informações da marca japonesa, que traz o Prius do Japão, esse sistema não requer manutenção preventiva. A troca pode ser necessária em caso de dano por colisão, por exemplo.O componente “velho” será encaminhado pela concessionária à Toyota, que o enviará à matriz e, posteriormente, a uma empresa especializada na reciclagem dos materiais. Isso porque as baterias de íons de lítio contêm metais como cobre, ferro, cobalto, entre outros, que, se forem descartados de forma inadequada, podem ser nocivos ao meio ambiente.

Veículos convencionais.O descarte de baterias é uma das grandes preocupações das montadoras. No caso das utilizadas em veículos com motores a combustão, sua composição básica inclui chumbo e ácido, que criam uma reação química para permitir a retenção da eletricidade gerada pelo alternador.

Esses materiais também podem contaminar o solo e até lençóis freáticos. Por isso, no caso de necessidade de troca, o componente fora de uso deve ser entregue no ponto de venda onde o novo for comprado. Feito isso, o revendedor ficará incumbido de enviá-lo para uma empresa especializada em reciclagem.


O chumbo será fundido novamente e pode ser reutilizado, assim como a carcaça, que é feita de polipropileno, um tipo de plástico. Já o ácido será neutralizado.

Gerente de vendas da Johnson Controls, que fabrica baterias, José Carlos Davanso afirma que todos os revendedores são obrigados a receber baterias velhas para o descarte. E não podem cobrar nada do consumidor por isso.

Descarte fora do padrão dá multa e prisão.O decreto número 6.514, de 2008, determina que descartar materiais danosos ao meio ambiente de forma irregular no País é passível de prisão e multa. A pena varia de seis meses a cinco anos de prisão, dependendo do nível de destruição gerada, além de multa entre R$ 50 e R$ 50 milhões.Esse valor pode ser triplicado, em caso de reincidência, ou duplicada, se o acusado cometer um outro tipo de crime ambiental.



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