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Trocar lâmpada pode aumentar segurança
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Trocar lâmpada pode aumentar segurança

Visão noturna tem como ser ampliada em até 50% com a substituição por um conjunto mais forte

28 de ago, 2014 · 6 minutos de leitura.

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 Trocar lâmpada pode aumentar segurança
Lâmpadas mais fortes melhoram a visibilidade

Os faróis são itens de segurança muito importantes nos carros, assim como as lanternas. São eles que marcam a posição do veículo a noite, indicam se ele está freando e iluminam o caminho, principalmente nas estradas. Na busca por uma iluminação melhor ou até para apenas incrementar a parte estética do veículo, alguns proprietários trocam as lâmpadas originais por modelos mais fortes.

A luz mais potente, com até 50% a mais de poder que as convencionais, pode representar a diferença em se envolver ou não em um acidente na estrada, por exemplo, e há muitas opções, algumas até coloridas. As com as cores do Brasil foram febre durante a última Copa do Mundo no País.

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No entanto, as de iluminação azul ou mais branca, que simulam um farol de xenon, são as mais procuradas nas lojas de peças. “Os jovens são os que buscam mais essas lâmpadas, com o objetivo de deixar o carro mais bonito e para serem vistos com mais facilidade”, diz o gerente da MercadoCar da Barra Funda, Antonio Agostinho de Souza.

As lâmpadas mais modernas de reposição são feitas de quartzo de vidro, com alta resistência aos raios UV e a umidade. Isso impede que elas pifem com facilidade em caso de chuva forte, que pode entrar pelas lentes dos faróis e lanternas, e que percam seu poder de iluminação por ficarem muitos expostas ao sol.


Classificadas pela unidade de valor kelvin, que mede a grandeza da temperatura termodinâmica, as lâmpadas mais fortes instaladas nos carros hoje têm 4.300 K, limite permitido pela lei para serem instaladas em veículos sem aporte para o sistema de xenon, em que é preciso que se tenha limpadores de faróis e venha de série com o equipamento. Modelos que foram regularizados até o início de junho de 2011 também podem usar o xenon.

A instalação de lâmpadas de qualidade e dentro do especificado pelo manual do proprietário do veículo também é importante para que não se tenha problemas com a parte elétrica do carro ou até com os faróis.


Uma lâmpada com kelvin maior que o recomendado pode derreter ou dar curto no chicote elétrico, demandando a cara substituição do componente. “O primeiro sinal de que isso está para acontecer é a queima dos fusíveis relativos aos faróis”, afirma o engenheiro mecânico da SAE Brasil, Jomar Napoleão.

As lentes dos faróis também podem ser afetadas caso a temperatura da lâmpada esteja acima do recomendado. As lanternas também podem sofrer do mesmo mal, só que ainda com mais facilidade por serem compostas de um polímero termoplástico mais frágil. Os principais danos são o derretimento da lente, principalmente na área do foco do canhão, ou o calor deixar todo o conjunto óptico mais opaco, prejudicando a dispersão da luz. “O veículo sempre dá sinal da existência de problemas. Mas basta seguir o manual que vem nele para que não se tenha problema nenhum”, salienta Napoleão.


Amanhã, em continuação ao Especial de Serviços do Jornal do Carro, você vai poder ver os cuidados que se deve ter com o estofamento do carro.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.