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Vaza primeira imagem do interior de novo Defender
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Vaza primeira imagem do interior de novo Defender

Land Rover afirma que é versão “antiga” do protótipo, mas que a versão final do Defender terá algo próximo

Redação

19 de fev, 2019 · 3 minutos de leitura.

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Defender terá painel rústico, mas com tecnologias atuais
Crédito:Foto: Reprodução/Twitter
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A primeira imagem do interior do novo Land Rover Defender vazou no Twitter. O usuário @rcdesignsuk publicou a foto em seu perfil, o que rapidamente fez a Land Rover se manifestar. Pouco depois da postagem, o Diretor de Relações Públicas e comunicação da marca, Richard Agnew, respondeu ao tweet ameaçando processar o usuário pelo vazamento.

A ação da Land Rover acabou confirmando de que a foto realmente é do interior de um Defender. No entanto, a marca confirmou ao portal Jalopnik de que se trata de uma versão antiga do painel do protótipo, dando a entender que o Defender final será ligeiramente diferente.

Ao que tudo indica, o interior do Defender manterá o ar utilitário do modelo original. O modelo terá volante de quatro raios, quadro de instrumentos virtual e uma tela sensível ao toque no centro do painel. Apesar do jeitão mais simples, o modelo deverá estar atualizado com os sistemas mais recentes usados pela Land Rover. Abaixo da tela fica a alavanca de câmbio, semelhante à usada pelo Range Rover Sport. Sem conexão física com a caixa de câmbio, bastam alguns toques na alavanca para realizar a função desejada.

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Defender terá versões

Como o modelo original, o novo Defender também será vendido em duas versões, a 90, com entre eixos curto e duas portas, e 110, mais comprido e com quatro portas. Uma picape, a 130, também pode estar a caminho.

A estreia do modelo está prevista para ainda em 2019 já como linha 2020.


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Jornal do Carro
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Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.