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Veja anúncios polêmicos feitos pelas marcas
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Veja anúncios polêmicos feitos pelas marcas

Selecionamos comerciais automotivos que chamaram atenção nos últimos anos pelo conteúdo controverso

16 de mar, 2015 · 8 minutos de leitura.

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 Veja anúncios polêmicos feitos pelas marcas
Imagem do comercial do Nissan Tiida 1.8 provocando o valor do Ford Focus 1.6

Comerciais são feitos para serem marcantes, para grudar na cabeça do consumidor, seja pela mensagem, pela maneira como ela foi passada ou por alguma música que acaba virando “hit”. Por isso, buscamos algumas propagandas automotivas que ficaram marcadas, pelo bem ou pelo mal, pelo jeito nada convencional de passar suas mensagens.

Nissan Tiida x Ford Focus – De longe, o comercial mais polêmico que foi feito. É a provocação escancarada da Nissan contra a Ford em uma peça que dizia que os engenheiros da marca norte-americana usavam o dinheiro do valor pago em um Focus 1.6 para seus deleites, enquanto poderiam, pelo mesmo preço levar, um Tiida. A frase “o luxo todo é com o dinheiro de vocês” foi marcante. O resultado foi um processo da Ford contra a Nissan.

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Palio provoca Gol – No final do ano, o Volkswagen Gol perdeu o posto de carro mais vendido do País, posição que ocupava por 27 anos ininterruptos, para o Fiat Palio. A montadora italiana, claro, não deixou o fato passar em branco e aproveitou a paixão do brasileiro pelo futebol para dar uma cutucada na rival e dizer que o Palio virar líder de mercado “foi um golaço”.


Pôneis malditos, pôneis malditos (lá, lá, lá, lá, lá, lá!) – Já viram que as provocações são as que rendem mais né? A Nissan manteve a linha utilizada contra Ford para falar sobre a potência da Frontier, que na época do lançamento desse anúncio era a picape mais potente – frente principalmente a Toyota Hilux, que era líder do segmento – dizendo que as outras não tinham cavalos, mas sim pôneis no motor que não davam o comportamento mais adequado a elas. A musiquinha e os pôneis rosas que saltitavam sobre o motor da picape entraram na cabeça de todo mundo (aposto que você cantou o lá, lá do título).

Agroboys – O desejo de criar celeuma era latente na Nissan. O próximo comercial foi uma “continuação” dos pôneis malditos, pois continuava a provocar picapes rivais, em especial, Hilux e Amarok, ao montar uma dupla sertaneja chamada Railuque & Maloque (alguma semelhança?) que dizia que as picapes foram feitas para agroboy ou o caubói de posto.


Tá na hora de rever seus conceitos – Apelando para o pensamento retrógrado e preconceituoso que algumas pessoas têm, a Fiat usa o encontro entre amigas no estacionamento do shopping para “causar”. Uma delas vê um homem negro ao volante e aborda a amiga, que está no banco de trás, para dizer que ela virou madame e que tem até motorista. A mulher que está dentro do carro apenas informa que virou mãe e que o motorista do carro é seu marido. Pesado, mas certeiro.


Daqui a cinco anos – Na primeira geração do Fusion a Ford fez um anúncio no qual executivos são questionados onde gostariam de estar em cinco anos. Um deles, imagina que estará guiando um Fusion e terá a colega como esposa, enquanto ela imagina que estará em um cargo superior tendo-o como motorista. As mulheres não se contentam mais em ser coadjuvantes.

Vale tudo – Com participação do ex-gigantes do ringue Michel Serdan, a Fiat fala de ofertas brutais, como o físico do halterofilista, mas que tem preços pequeninos, fazendo uma alusão ao conto popular de que “marombeiros” tem o órgão genital atrofiado.


Engenheiros – A Nissan provocou mais uma vez os rivais, mas dessa vez os da minivan Livina, que na época eram Chevrolet Meriva, Fiat Idea e Honda Fit. Como o modelo ganhou prêmios, como o Melhor Carro do Jornal do Carro no segmento de monovolumes, a marca brincou mostrando que os engenheiros estavam sob risco de perderem o emprego (e a cabeça) devido à cobrança dos executivos.


Pelado, pelado – A chinesa Chery fez uma propaganda se utilizando da música “Pelado” do Ultraje a Rigor e com pessoas nuas cobertas por tarjas para provocar a concorrência do hatch Cielo, ao dizer que o chinês vinha completo de fábrica ao contrário dos outros carros populares que ofereciam muitos opcionais, mas poucos itens de série.

Fiat cutuca Hyundai – A Fiat atacou humoristicamente o padrão Hyundai de fazer anúncios de utilitários-esportivos quando lançou o Freemont no Brasil. A empresa faz alusão a voz grave do locutor, às imagens poucos realistas se tratando do nosso País tropical que a montadora sul-coreana usa e aos superlativos tão presentes em suas propagandas.


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