
Apesar de toda a aura de modernidade que a Fiat impute ao Mobi, ele é um carro que já estava praticamente feito antes de criado. A plataforma é a do Uno, o motor 1.0 flexível também, a tampa de vidro do porta-malas já é usada por alguns concorrentes e o desenho lembra o de alguns crossovers. A diferença do Mobi para outros carros vendidos no Brasil está mais no conceito do que na realização. A Fiat trabalha em um projeto para discutir as cidades, não só a mobilidade, e o novo subcompacto está totalmente inserido dentro disso.
O primeiro aspecto é na economia de combustível. Com propulsor de até 75 cv e 9,9 mkgf a etanol, o desempenho do Mobi é apenas razoável. O modelo demora a chegar aos 3 mil rpm, quando o torque começa a surgir mais forte, mas depois que pega embalo vai bem. No entanto, segundo o Inmetro, ele faz 8,4 km/l na cidade e 9,2 km/l na estrada, um número bem interessante.
Já a suspensão é um dos pontos fortes da versão Like avaliada – e todo o resto da linha. Totalmente voltado para o conforto, o eixo de torção traseiro segura bem praticamente qualquer impacto e sem muito retorno da mola, o que é ótimo para passar por lombadas, por exemplo. Em um pequeno trecho de estrada de terra durante o test drive até o Yacht Club Paulista, zona sul de São Paulo, o modelo fez mais bonito que muito pseudo aventureiro por aí, deixando ser guiado de forma divertida e sob controle.
A direção hidráulica precisa e com o volante bem centralizado também ajuda na boa condução do Mobi. O único porém é o banco duro e com o ajuste lombar muito pronunciado, o que pode cansar em trajetos mais longos. A ergonomia também é boa, mas a Fiat teria que ter feito uma tragédia para os comandos não serem à mão, dadas as dimensões do carro.
O acabamento também chama a atenção. Apesar de ser todo composto de plástico, ele tem três texturas diferentes e dá a impressão de usar materiais mais nobres do que realmente utiliza. E é tudo feito com certo carinho, sem rebarbas e peças encaixadas inadequadamente.
Por fim, o cargo box do porta-malas pode ser realmente prático. Ele requer um certo raciocínio para ser tirado, mas é bem leve e resistente e pode ser usado para levar compras até em casa. Mas, mesmo com a alta da inflação, é prudente não fazer “compras de mês”, pois o porta-malas inteiro só suporta 235 litros de coisas.
Ficha técnica
Preço sugerido: R$ 37.900
Motor: 999 cm3, quatro cilindros, 8V, flexível
Potência: 75 cv (E) e 73 cv (G) a 6.250 rpm
Torque: 9,9 mkgf (E) e 9,5 mkgf (G) a 3.850 rpm
Câmbio: Manual de cinco marchas
Porta-malas: 235 litros
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