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Basta sair com o Corolla para entender o motivo de tanto sucesso comercial. Começando pelo desempenho, o primeiro ponto positivo vai para o câmbio automático continuamente variável (CVT). Na maioria dos veículos com esse tipo de transmissão, quando se pisa mais forte no acelerador o ponteiro do conta-giros fica estável perto do limite de rotação do motor, enquanto a velocidade vai aumentando aos poucos. É um tipo de comportamento que geralmente resulta em muito ruído interno. No caso do Corolla, o sistema simula trocas sozinho (são sete), o que é notado por meio da suave variação da rotação. É uma característica que vem desde a chegada do câmbio CVT ao Corolla, em 2014 (e similar ao que a Honda também adota no novo Civic). Isso é feito por meio de programação eletrônica, já que o sistema continuamente variável não tem marchas físicas.
O casamento da transmissão com o motor 2.0 dá bom desempenho ao carro. Graças à dupla, as retomadas de velocidade são eficientes, mesmo que o motor esteja em baixa rotação.
Mecanicamente, a única alteração do Corolla 2018 foi na suspensão, para compensar as novas rodas de 17 polegadas e os pneus de perfil mais baixo (215/50 R17). O Corolla está 5 milímetros mais alto, o que é incapaz de influenciar na dirigibilidade. O sedã continua com seu acerto de suspensão que privilegia conforto. Tem sistema MacPherson na frente e eixo de torção atrás. Nisso, ele perde para o Civic (suspensão independente nas quatro rodas). Durante a avaliação de cerca de 120 quilômetros, o carro absorveu muito bem asfalto de péssima qualidade, sem transmitir solavancos ou barulho para a cabine. Além disso, em um circuito sinuoso feito em velocidade um pouco mais elevada, a carroceria manteve-se estável, sem excesso de inclinação e com a direção (elétrica) obediente aos desejos do motorista.
Para deixar o comportamento mais “aceso” (e manter a rotação mais elevada), basta pressionar o botão “sport”, no console. Pode-se também trocar as marchas nas aletas no volante.
Os freios (discos nas quatro rodas) mostraram bom comportamento, mesmo nas frenagens mais exigentes.
A posição ao volante é boa, idem para a visibilidade. E, graças ao entre-eixos de 2,7 metros (idêntico ao do Civic), o espaço no banco de trás é bom para joelhos e cabeça.
Em resumo, as alterações da linha 2018 realçaram as qualidades do carro. São insuficientes para conquistar um público mais jovem, mas esse nem é o objetivo da Toyota. Segundo a empresa, o público alvo do Corolla tem entre 40 e 60 anos. “Nós gostamos dos titios”, afirma o CEO da Toyota na América Latina e Caribe, Steve St. Angelo.
Toyota Corolla XRS 2018
Toyota Corolla XRS 2018
Toyota Corolla XEi 2018
Toyota Corolla XEi 2018
Toyota Corolla Altis 2018
Toyota Corolla Altis 2018
Toyota Corolla XRS 2018
Toyota Corolla XRS 2018
Toyota Corolla Altis 2018
Toyota Corolla Altis 2018
Toyota Corolla XRS 2018
Toyota Corolla XRS 2018
Toyota Corolla XRS 2018
Toyota Corolla XRS 2018
Toyota Corolla XRS 2018
Toyota Corolla XRS 2018
Toyota Corolla XEi 2018
Toyota Corolla XEi 2018
Toyota Corolla Altis 2018
Toyota Corolla Altis 2018
Toyota Corolla XEi 2018
Toyota Corolla XEi 2018
Toyota Corolla XEi 2018
Toyota Corolla XEi 2018
Toyota Corolla Altis 2018
Toyota Corolla Altis 2018
Toyota Corolla XEi 2018
Toyota Corolla XEi 2018
Toyota Corolla Altis 2018
Toyota Corolla Altis 2018