O ano de 2015 foi marcado por um dos maiores escândalos da história da indústria automobilística. A história surgiu em setembro: a Volkswagen vinha fraudando os testes de emissões de poluentes nos EUA, por meio de um software – desenvolvido pela Bosch – que “enganava” a avaliação. Esse recurso fazia com que o veículo passasse a impressão de poluir menos do que a realidade.

Inicialmente, a notícia era de que 11 milhões de veículos, todos com motor a diesel, estariam envolvidos apenas nos EUA. Logo, a empresa assumiu que havia fraudado os testes também na Europa. Estão envolvidas, além da própria Volkswagen, a Audi, a Seat, a Skoda e até a Porsche, todas marcas do grupo alemão.

O escândalo também teve consequências no Brasil. Único modelo a diesel do Grupo Volkswagen no País, a Amarok também traz o software em algumas unidades. Pela infração, empresa foi multada em R$ 50 milhões pelo Ibama.
E por falar em Brasil, por aqui o mercado não está em seu melhor momento. As crises econômica e política tiveram graves consequências para a indústria automobilística. De janeiro a novembro, a queda nas vendas já é de quase 25%, na comparação com igual período de 2014.

Mas há marcas que festejam, principalmente as de luxo. O mercado de carros premium está em alta: Audi, Mercedes-Benz, BMW e Land Rover, entre outras, registram amplo crescimento. Entre os modelos de maior sucesso estão o Mercedes-Benz Classe C, o Land Rover Discovery Sport e os Audi Q3 e A3 Sedan – este começou a ser feito aqui em novembro.

Honda e Jeep também têm motivos para celebrar. Seus novos utilitários, HR-V e Renegade, respectivamente, foram os modelos que despertaram maior atenção do consumidor neste ano. Para algumas versões, ainda há fila.
Além disso, eles tiraram o EcoSport da liderança do segmento e brigam pelo primeiro lugar em vendas. Por ora, o Honda está na frente.

Briga boa também é vista na ponta do ranking dos modelos mais emplacados. O Chevrolet Onix ultrapassou o Fiat Palio, mas está apenas mil unidades na frente. O Hyundai HB20 também está na briga.