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?Velozes e Furiosos’ já causou mais de meio bilhão de dólares em prejuízo
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?Velozes e Furiosos’ já causou mais de meio bilhão de dólares em prejuízo

Seguradora mediu todo o dano que os filmes da franquia ?Velozes e Furiosos? geraram até hoje

31 de mar, 2017 · 2 minutos de leitura.

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 ?Velozes e Furiosos' já causou mais de meio bilhão de dólares em prejuízo
Com mais de 16 anos de vida, franquia já destruiu até um tanque de guerra

Prestes a ganhar mais um capítulo, a franquia ‘Velozes e Furiosos’ ficou conhecida por suas cenas de ação, carros velozes e uma boa dose de caos. A seguradora Insure The Gap decidiu colocar na ponta do lápis o prejuízo causado pelos filmes ao longo dos anos. O levantamento feito pela empresa indica que ‘Velozes e Furiosos’ já gerou US$ 523 milhões, cerca de R$ 1,6 bilhão, sendo que a maioria do montante vem de carros que foram destruídos, assim como prédios que foram danificados ou até implodidos.

A Insure the Gap aponta que 169 carros normais já foram batidos nas filmagens, 142 ficaram completamente destruídos, e 37 carros especiais, como o Lykan Hypersport, que vale US$ 3,4 milhões (R$ 10,6 milhões), também foram vítimas dos títulos.

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Curiosamente, a maioria do prejuízo, algo perto de US$ 325 milhões (R$ 1,01 bi), foi causada por heróis, enquanto o resto vai para a conta dos vilões. Os números apontam, ainda, que danos sérios e efeitos cosméticos estiveram muito mais presentes a partir do quinto filme da franquia.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”