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Vendas de carros importados despencam em março
Mercado

Vendas de carros importados despencam em março

Segundo dados da Abeifa, que reúne 15 montadoras, acumulado do ano estava negativo antes mesmo do período de quarentena

Redação

05 de abr, 2020 · 3 minutos de leitura.

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vebas de importados em queda
Crédito:Foto: Wilton Junior/Estadão

Em meio à crise do novo coronavírus (covid-19), as vendas de carros importados caíram no Brasil. É o que mostram dados da Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa). Ela reúne 15 montadoras importadoras de automóveis.

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O número de emplacamentos das marcas associadas à Abeifa foi de 2.090 unidades no mês de março. Queda de 17,2% ante o mesmo período em 2019. E declínio de 21,7% em relação a fevereiro deste ano. As únicas montadoras que obtiveram números positivos na comparação entre março de 2019 e 2020 foram a Land Rover e a Porsche.

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Acumulado do ano também está no vermelho

Já no acumulado do ano, os números são mais suaves, porém, ainda negativos. Entre janeiro e março, 7.165 automóveis importados das marcas associadas foram emplacados. No mesmo período em 2019 o número havia sido de 7.496, uma queda de 4,4%. Nesta comparação, além da Land Rover e da Porsche, a BMW também conseguiu um número positivo.

O presidente da Abeifa, João Henrique Garbin de Oliveira, destaca que a desvalorização cambial e a pandemia do novo coronavírus fizeram as vendas caírem “drasticamente”. Para Oliveira, “diante do cenário de desaceleração da economia brasileira e mundial nos próximos meses, a Abeifa está preocupada com a sobrevivência dos importadores. E de sua rede de concessionárias”.

Grupo Auto Star consegue suspensão do pagamento de aluguéis

Com a crise instalada, o Grupo Auto Star, rede de 16 concessionárias de carros importados, entre elas BMW e Land Rover, adquiriu na Justiça o direito de suspender o pagamento de aluguéis por quatro meses. Segundo a juíza Flávia Poyares Miranda, do Tribunal de Justiça de São Paulo, em seu despacho, “a pandemia mundial acarretou a paralisação de diversas atividades”. Sendo assim, a situação é um caso de “força maior”.


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