O mundo tem acompanhado as notícias sobre a perda de interesse dos consumidores por carros elétricos e a consequente queda nas vendas. Para enfatizar, números da European Automobile Manufacturers Association (ACEA), a associação dos fabricantes locais, apontam que as vendas amargaram baixa de 43,9% em agosto, na comparação com o mesmo mês de 2023.
Em números, a Europa vendeu 92.600 carros elétricos no mês passado. No mesmo período de 2023, no entanto, os emplacamentos chegaram a 165.200 unidades. Em síntese, é o quarto mês consecutivo de quedas. E a situação se agrava em alguns países específicos. Na Alemanha, por exemplo, a queda foi de 68,8%. Já na França, o público tem aceitado os elétricos e a baixa não foi tão alarmante – 33%.
Isso acontece, em síntese, porque, assim como no Brasil, a Europa também enfrenta falta de infraestrutura de carregamento e de incentivos fiscais. As montadoras, por ora, ficam de mãos atadas e, algumas, já anunciaram a reversão de metas. Conforme divulgado constantemente, diversas montadoras desistiram de apostar apenas nos elétricos.
Em contrapartida, cabe salientar que não foram só os elétricos. Afinal, os veículos em geral caíram em vendas. No Velho Continente, registrou-se 643.600 carros em agosto. Número, contudo, 18,3% menor que em agosto de 2023. Os modelos a gasolina, diesel e híbridos plug-in caíram, respectivamente, 17,1% (213 mil unidades), 26,4% (72.100) e 22,3% (45 mil).
Em compensação, o único segmento que teve alta foi o de híbridos, em geral (contando todos os tipos de tecnologias). Elevado em 6,6%, com 201.500 unidades.
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