O Fox (foto acima) deixou de aparecer na lista dos 20 carros mais vendidos do Brasil em abril. No ano passado, o modelo chegou a ser o mais vendido da Volkswagen durante alguns meses. Em março, ele havia ficado com a 14ª colocação no ranking de vendas.
Números preliminares sobre as vendas de carros no mês de abril foram obtidos pelo Jornal do Carro, com dados aferidos do dia 1º ao 27. Como não há emplacamento de veículos aos finais de semana, o resultado final somará apenas mais um dia de vendas (sexta-feira, 28 de abril), o que torna a preliminar bem próxima ao consolidado.
Além do Fox, deixou também o ranking dos 20 mais emplacados o Nissan Kicks (leia detalhes). Os dois modelos que passaram a fazer parte da lista são da Toyota, que caminha para ser a grande vencedora de abril (o Corolla, inclusive, ultrapassou o Prisma e vai se tornar o sedã mais vendido do País).
Os veículos que ingressaram no “clube dos 20” são a Hilux, 20ª colocada, e o Etios Sedan, 19º.
Trocas. Não há novidades entre os cinco modelos mais emplacados. A lista, igual a de março, começa com Onix, que é seguido, nesta ordem, por HB20, Ka, Sandero e Gol.
A primeira troca está na sexta posição, com o Corolla, que rebaixou o Prisma para o sétimo lugar.
Entre os dez mais emplacados, a novidade é a chegada do Compass, oitavo colocado. Na comparação com março, o modelo escalou cinco posições.
O Mobi também foi bem, saindo do 15º lugar, no mês passado, para o 11º em abril. Outro que merece destaque é o Creta. O novo SUV deve ocupar em abril o posto de 14º veículo mais vendido do Brasil. Em março, havia sido 19º.
Para o Grupo FCA, que inclui as marcas Fiat e Jeep, as notícias não foram apenas boas. Apesar das escaladas de Compass e Mobi, a Strada despencou, perdendo cinco posições no ranking. Em abril, deverá aparecer na 13ª colocação.
Queda pior foi a enfrentada pelo Voyage. O sedã, nono modelo mais vendido em março, deve aparecer apenas no 15º lugar da lista em abril.
Além dos cinco mais emplacados, mantiveram suas posições no ranking a Toro (10ª), o Etios (12º), a Saveiro (16ª) e o Renegade (17ª posição).
OS 20 MAIS VENDIDOS (1º A 27 DE ABRIL)
1º Chevrolet Onix – 12.088 unidades
2º Hyundai HB20 – 7.550
3º Ford Ka – 6.269
4º Renault Sandero – 5.305
5º Volkswagen Gol – 5.303
6º Toyota Corolla – 4.745
7º Chevrolet Prisma – 4.371
8º Jeep Compass – 3.732
9º Honda HR-V – 3.401
10º Fiat Toro – 3.297
11º Fiat Mobi – 3.194
12º Toyota Etios – 3.108
13º Fiat Strada – 2.946
14º Hyundai Creta – 2.891
15º Volkswagen Voyage – 2.845
16º Volkswagen Saveiro – 2.762
17º Jeep Renegade – 2.588
18º Volkswagen Up! – 2.538
19º Toyota Etios Sedan – 2.450
20º Toyota Hilux – 2.389
GALERIA: CINCO RAZÕES PARA COMPRAR O COMPASS. E CINCO PARA NÃO COMPRAR
1- DESENHO
Inspirado no Jeep Grand Cherokee, o Compass atual é uma enorme evolução ante o modelo anterior e um carro propriamente bonito, com proporções corretas e ar de robustez característico da marca.
2 - MOTOR DIESEL
O Compass é o único do segmento a oferecer opção de motor a diesel, o valente 2.0 Multijet de 170 cv, o mesmo que equipa o Renegade e a picape Fiat Toro.
3 - PORTA-MALAS
O porta-malas leva bons 410 litros, bem mais que o diminuto compartimento do Renegade.
4 - TRAÇÃO INTEGRAL
As versões com motor diesel também trazem sistema de tração integral, com modos de condução que configuram o carro para rodar em areia, pedras, lama ou bloqueia o diferencial para máxima tração.
5 - CÂMBIO DE NOVE MARCHAS
As versões a diesel são equipadas com o ótimo câmbio automático de nove marchas, que ajuda a extrair o melhor do 2.0 de 170 cv. As trocas são rápidas e há apenas alguma indecisão para selecionar a marcha correta em alguns momentos, mas funcionamento é bom. No flexível, são seis marchas.
1 - PREÇO DAS VERSÕES DE TOPO
O Compass diesel mais barato custa R$ 139.914 na versão intermediária Longitude, valor elevado, apesar do conjunto competente. A versão de topo Limited com motor flexível sai a R$ 129.990, também elevados.
2 - CONSUMO
Mesmo com motor moderno e câmbio de nove marchas, as versões flexíveis sofrem com alto consumo. Com etanol no tanque, são comuns médias na casa dos seis quilômetros por litro na cidade.
3 - DESEMPENHO
As versões flexíveis também têm desempenho apenas mediano, mesmo com o câmbio de nove marchas trabalhando bastante. As acelerações são comedidas e não espere muitas emoções ao volante.
4 - ACABAMENTO
Os materiais usados até são de qualidade, mas há muita mistura de texturas na cabine e montagem não passa impressão de muita robustez interna.
5 - ELETRÔNICA
Alguns sistemas eletrônicos do Compass têm sensibilidade exagerada, como o sensor de ponto cego, que apita alto toda vez que algum carro ou moto ao menos passe pela lateral do modelo. Isso ocorre mesmo que o motorista não faça menção de mudar de faixa em direção ao carro escondido.