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O Clio ajudou a Renault a se tornar a maior fabricante de carros da França e a disputar mercados emergentes, como o Brasil. Aqui, o hatch estreou em 1996, importado da Argentina. Três anos depois, passou a ser nacional. Em 2007, perdeu o posto de carro-chefe para o novato Sandero.
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Mas o compacto ganhou armas para se manter no jogo. Além de ter preço competitivo, a partir de R$ 25.050, é o único do segmento com três anos de garantia.
O Clio nacional, feito a partir de 1999 em São José dos Pinhais (PR), veio com o visual próximo ao da segunda geração do modelo europeu e motor 1.0 de 59 cv. De lá para cá, a linha cresceu, com o lançamento da versão Sedan, produzida entre 2000 e 2009, recebeu reestilizações, séries especiais e, em 2004, propulsores com tecnologia flexível.
O Sandero obrigou a Renault a reposicionar o veterano, que voltou a ser importado da Argentina e, em 2008, estreou uma versão mais em conta, a Campus.
Atualmente, o Clio é vendido com somente com motor 1.0, que gera até 77 cv (com etanol). Seu preço é vantajoso em relação aos de Ford Ka (R$ 25.420) e Chevrolet Celta (R$ 26.115). Só custa mais que o Fiat Mille (R$ 23.220).
Outro mérito do Clio é o propulsor de 16 válvulas, responsável pelo bom fôlego nas acelerações e retomadas. Mas ele fica devendo para a concorrência na capacidade do porta-malas, de 255 litros.
No mercado de usados, o Clio vai mal por causa da manutenção cara. A opinião é do vendedor da J. Coelho (5574-8585), na zona oeste, Ancelmo Coelho. “Se há um Celta, Gol ou Palio na loja, a preferência é por eles”, diz