O ciclo de vida de um dos carros mais impressionantes já produzido está chegando ao fim. Após 442 unidades vendidas do Veyron, sobram apenas oito carros no “estoque” da Bugatti para venda. Os Roadsters são as últimas unidades produzidas do hipercarro lançado ainda em 2005. Inicialmente eram previstos apenas 300 cupês, número que cresceu para 450 com o lançamento do Roadster em 2008.
Com uma média de uma unidade vendida por semana nos últimos nove anos, os Veyron derradeiros não deverão demorar mais de dois meses para ganharem um dono. No entanto, a marca levou cinco meses para vender as sete unidades anteriores, o que torna imprevisível o tempo que as últimas oito levarão.
Tudo vai depender de como a Bugatti vai tentar vender esses carros. Certamente, alguns deles farão parte de séries especiais limitadíssimas, ou até modelos únicos, como se o Veyron precisasse de ainda mais argumentos para convencer um comprador a levá-lo.
O problema da Bugatti agora é finalizar o substituto do carro. O aguardado Chiron teve seu desenvolvimento freado pelo Grupo Volkswagen. O novo modelo deverá ganhar as ruas apenas em 2016, quando era esperado já para o próximo ano.
O Chiron terá potência na casa dos 1.500 cv, com grandes melhorias sobre o poderoso motor W16. São esperados turbos elétricos, injeção direta (que, pasmem, o Veyron não tem), além do uso de materiais mais leves. O Chiron também deve ter aerodinâmica ativa, com flaps e spoilers móveis para dar um comportamento mais estável nas altíssimas velocidades que o carro atingirá.
A aceleração de 0 a 100 km/h deve ocorrer na casa dos 2,5 segundos e a velocidade máxima atinge os 460 km/h, mais rápido que o Veyron Super Sport, a versão mais poderosa do atual modelo, com 1.200 cv.