
Nesse vídeo do pega entre um McLaren P1, um dos esportivos mais admirados na atualidade, e um BAC Mono, monoposto inglês, podemos aprender muitas lições.
A primeira é que um carro como o P1, que custa mais de US$ 1 milhão, pode sim tomar um sufoco e até ser ultrapassado por um que custa cerca de US$ 160 mil. É claro, o superesportivo da McLaren tem luxo, alta tecnologia por toda a parte e o BAC é só um conjunto bem elaborado de chassi e motor. Mas a premissa é que de dá para se divertir muito sem gastar tanto.
A outra lição é que um motor parrudo (veja como o P1 some nas retas) faz muita diferença. O do McLaren gera 903 cv. Mas em uma corrida em pista, como a do lendário traçado de Silverstona, na Inglaterra, curvas é que são a chave do sucesso. E o BAC, por ser mais leve e até por ter menos potência com seu motor 2.4 de 280 cv, consegue frear tarde na curva e acelerar antes com mais tração, o que garante que ele se aproxime a cada curva mesmo tendo quase 1/3 da potência do P1.
Por último, fica claro no vídeo que o piloto do BAC é mais experiente que o do P1. Ele usa mais a pista, ataca mais as zebras e consegue sair sempre das curvas com a tração ideal. Ou seja, carro não ganha corrida sozinho. Ajuda muito, claro, mas é e sempre será um ajudante do piloto, nunca o contrário. Veja o vídeo: