
Com seus 5,14 metros de comprimento, a Mercedes-Benz Vito aparenta ser um carro que exige boa experiência do motorista. Mas qualquer temor desaparece quando se assume o volante. A despeito das dimensões, a van feita na Argentina tem dirigibilidade de veículo menor.
O motor 2.0 turbo flexível de 184 cv garante boas respostas; o câmbio manual de seis marchas (com alavanca no painel) tem engates fáceis e a direção elétrica é suave e precisa.
Para completar, a suspensão (independente nas quatro rodas) torna a condução confortável e segura: a Vito roda macio, e mostrou bom comportamento em curvas, com pouca inclinação da carroceria. Para dirigi-la, basta CNH categoria B, como a de carros de passeio.
Como nos Mercedes mais caros, a Vito tem bom pacote eletrônico: o desenho de uma xícara no painel sugere descanso ao motorista, se detectar sinais de cansaço. Também há assistente contra ventos laterais (perigosos num veículo desse porte). Controle de estabilidade é de série, assim como cintos de três pontos para todos os lugares.
O modelo vem nas versões Tourer 119 (passageiros) e 111 CDI (carga). A van para carga (R$ 104.990) traz motor 1.6 turbo a diesel, com 114 cv, e tração dianteira, para liberar mais espaço atrás.
Já as versões de passageiros, equipadas com o 2.0 flexível, têm tração traseira. Há a Comfort (nove lugares), por R$ 129.990, e Luxo (oito), por R$ 139.990. Esta tem bancos individuais reclináveis e volante multifuncional.