O Golf GTI é um carro rápido. Seus 220 cv são capazes de suprir plenamente as necessidades de quem busca esportividade. Mas, na Europa, há ainda mais um degrau nessa escada, onde está posicionada a versão “R”, que tem 90 cv a mais que a GTI. A opção mais potente do hatch alemão tem motor 2.0 turbo de 310 cv que pode acelerá-la da imobilidade a 100 km/h em 4,6 segundos – são 2,6 s a menos que na GTI.
O Golf R encurtou bastante o trajeto entre Paris e Le Mans, cidade na região oeste da França. O modelo avaliado traz a leve reestilização que estreou na Europa no começo do ano.
Por fora, mudaram para-choques, faróis, lanternas (ambos de LEDs) e rodas. Na cabine agora há quadro de instrumentos virtual (semelhante ao do Polo e Passat) e central multimídia de nova geração. Essa reestilização deveria ser feita no Golf nacional neste ano, mas, como a Volkswagen brasileira está concentrada no lançamento do Polo, as mudanças devem ficar para o ano que vem.
A segunda notícia não muito boa para o Brasil é que a marca não tem planos de importar o Golf R. A razão é o preço: o GTI nacional parte de R$ 132.250 e já vende pouco. Imagine, então, seu “irmão mais forte”, que na Europa parte de 40.675 euros (uns R$ 150 mil na conversão direta, sem impostos).
Se o Golf GTI já chama a atenção por causa do visual agressivo, o Golf R eleva o grau de atratividade. Visto de traseira, o destaque são as quatro saídas de escapamento (duas no GTI).
E a diferença não se resume à quantidade de ponteiras. Opcionalmente há escapamento de titânio, desenvolvido em parceria com a eslovena Akrapovic. Além de ser 7 kg mais leve que o “normal” (com vantagem para o desempenho), o som é mais esportivo.
Outras exclusividades da versão são a tração integral e o câmbio automatizado de sete marchas (DSG). O GTI tem tração dianteira e seis marchas.
Tudo isso resulta em dirigibilidade impecável, que o motorista pode sentir e também acompanhar no monitor da central multimídia. Há informações como pressão do turbo, potência utilizada e até aceleração de força g.
O jornalista viajou a convite da Volkswagen