A Volkswagen está de olho no segmento de elétricos e híbridos. A empresa já confirmou que pretende lançar 70 modelos com a tecnologia até 2025 em todo o mundo. Segundo a revista Quatro Rodas, nos próximos quatro anos serão cinco lançamentos para o País. E um deles é o retorno da Kombi.
O primeiro dos cinco já está por aqui: é o híbrido Golf GTE. Ele chegou para ocupar o espaço que ficou vago com a saída de linha do GTI, que era produzido aqui. As vendas oficiais começam no início do ano, em 2020, mas o modelo já tem até o preço: R$ 199.990.
O Golf GTE é um híbrido plug-in que, além de recarregar as baterias por meio das frenagens, pode usar recarga via tomada. Ele mescla o motor 1.4 turbo a gasolina de 150 cv a um elétrico, que combinados entregam 204 cv e 35,7 mkgf.
Em 2021, a VW deve começar a oferecer o Tiguan GTE. Ele vai adotar o mesmo conjunto de motor 1.4 turbo, mas vai ser oferecido com dois elétricos, com algo próximo de 225 cv de potência. Ele seria um rival para o Toyota RAV4, que está vendendo bem e é oferecido unicamente com motorização híbrida. E para o futuro Ford Escape híbrido.
No mesmo ano há o planejamento para desembarcar por aqui a nova geração do Touareg, SUV de luxo da companhia. Ele viria na versão híbrida plug-in também (PHEV), que está disponível na China. O conjunto, no caso, é formado por um 2.0 turbo a gasolina e um elétrico que rendem 368 cv e 71,4 mkgf.
Primeiro elétrico chega em 2022
O primeiro 100% elétrico chega em 2022, o ID Crozz, SUV elétrico mostrado como conceito no Salão de Frankfurt. A versão de produção será lançada na Europa no ano que vem. O trem de força terá um motor elétrico com cerca de 300 cv e uma autonomia na casa dos 500 km.
Kombi elétrica chega em 2023
O retorno da Kombi às ruas do Brasil se dará na figura do ID Buzz, versão moderna e elétrica da Kombi. O modelo foi um dos primeiros conceitos que surgiram da família de carros elétricos da Volkswagen.
Com propulsão elétrica, terá 370 cv de potência, motores elétricos nos dois eixos, o que garante tração integral e autonomia de até 600 km no ciclo EPA, que é o ciclo de medição americano.
No Brasil, a Kombi viveu entre 1950 e 2013. A produção foi sempre baseada nas primeiras e segunda gerações. Na Europa ela evoluiu e teve outras gerações, mais quatro, batizadas de Transporter.