Você está lendo...
Volkswagen mostra desenho da nova geração da picape Amarok
Mercado

Volkswagen mostra desenho da nova geração da picape Amarok

Nova Volkswagen Amarok será feita em parceria com a Ford e será vendida em toda a América Latina, incluindo o Brasil

Redação

17 de mar, 2020 · 2 minutos de leitura.

Publicidade

Amarok
Teaser da nova Amarok
Crédito:Volkswagen/Reprodução

Enquanto a Tarok, picape intermediária da Volkswagen, deu uma certa subida no telhado, a média Amarok segue muito bem cotada pela marca. Tanto que vai ganhar uma nova geração. Fruto da parceria da VW com a Ford, Ranger a Amarok serão criadas em conjunto. Mas pelo que se vê no teaser da alemã, visual bem diferente.

CURTA O CANAL DO JORNAL DO CARRO NO YOUTUBE

A última parceria entre marcas para criar picapes não deu muito certo. A Renault não teve o sucesso que esperava com a Alaskan. A Mercedes Classe X foi um fracasso tão grande que já deixou de ser produzida e apenas a Frontier continua a todo vapor pelos lados da Nissan.

Publicidade


Amarok terá desenho robusto

Volkswagen e Ford esperam um destino bem diferente, apoiadas no sucesso comercial da VW e na história picapeira da americana, que produz os modelos com caçamba mais vendidos do mundo. Ainda nãos e sabe se este desenho mostrado pela Volkswagen para acionistas e que vazou será todo aproveitado. Mas é possível ver nele uma frente abrutalhada do Tiguan, o que faz muito sentido.

Vale ressaltar que o projeto da picape média foi dividido da seguinte forma: a Ford fará seu modelo para Europa, África, Oriente Médio, região Ásia-Pacífico e América do Sul. Ou seja, o Brasil terá as duas versões do modelo.


Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.