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Volkswagen leva processo por discriminação de idade
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Volkswagen leva processo por discriminação de idade

Funcionário da Volkswagen americana alega ter perdido cargo e ter sido impedido de se recolocar por causa de idade

Redação

02 de jul, 2018 · 2 minutos de leitura.

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Caso ocorreu na fábrica do Tennessee, onde é feita versão local do Passat
Crédito:Foto: Volkswagen
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Um funcionário da Volkswagen processou a fabricante por discriminação de idade. O processo afirma que, depois do escândalo da fraude de emissões, a Volkswagen está tentando rejuvenescer o quadro de funcionários. Isso tem ocorrido principalmente em cargos de gerência da marca. E os trabalhadores mais velhos vem sofrendo sanções e políticas discriminatórias. O processo foi aberto por um funcionário da fábrica da marca no Tennessee, Estados Unidos.

A marca quer deixar no passado a imagem antiga dos motores a diesel fraudulentos com a dispensa dos funcionários mais antigos. Em junho de 2017 a Volkswagen confirmou que a média de idade dos gerentes diminuiu.

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Corte geral

O processo afirma ainda que a marca tem intenção de encerrar cerca de 7 mil postos de trabalho nas Américas do Norte e Sul. Esses postos são ocupados por trabalhadores nascidos entre 1955 e 1960. Ou seja, com até 63 anos.

O funcionário que abriu o processo perdeu seu cargo de gerente assistente na área de logística, e não conseguiu se recolocar na própria empresa.

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Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.