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Volkwagen Jetta pode ganhar versão R de 300 cv
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Volkwagen Jetta pode ganhar versão R de 300 cv

Volkswagen não descarta criar Jetta R usando conjunto mais potente do Golf R com motor 2.0 turbo mais potente que das versões GTI e GLI

Redação

18 de fev, 2019 · 3 minutos de leitura.

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VOLKSWAGEN JETTA GLI TEM OS MESMOS 230 CV DO GOLF GTI. CRÉDITO: VOLKSWAGEN/DIVULGAÇÃO
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A Volkswagen tem planos ambiciosos para a atual geração do Jetta. Depois de mostrar a versão normal com motor 1.4 turbo e a GLI, com o 2.0 de 230 cv do Golf GTI, a marca ainda considera uma versão mais esportiva, a R.

Em entrevista a publicação norte-americana Motor Trend, o vice-presidente de vendas e marketing para a Volkswagen nos EUA, Derrick Hatami, falou que “nunca diga nunca”, quando questionado sobre um Jetta R.

Sem planos concretos, por enquanto, o Jetta R seria, em números, um ótimo produto. Usando a mesma base do Golf R, elevaria a potência do motor 2.0 turbo aos 300 cv (no GLI/GTI são 230 cv). No Golf R, essa configuração que tem 38,7 mkgf, acelera de 0 a 100 km/h em 5 segundos.

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‘Poucas mudanças’

Outra mudança seria a adoção de tração integral no lugar da dianteira, como ocorre com o Golf. Se parece “pouco” em adaptações é porque o GLI já adotou outras melhorias que fariam parte do pacote para uma futura versão R


O Jetta GLI traz amortecedores adaptativos, os mesmos freios do Golf R (que também estão no GTI), suspensão rebaixada em 1,5 cm e diferencial eletrônico com deslizamento limitado. Há também o visual mais agressivo adotado pelo Jetta GLI.

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Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.